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José Antonio

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Zé Aldemir: nossa voz no Planalto Central

04/07/2025 às 20h49

Coluna de José Antonio - Foto: TV Diário do Sertão

Por José Antonio – O maior e grave erro de Edme Tavares de Albuquerque, ilustre político cajazeirense, em cuja caminhada, por quase vinte anos foi servindo ao seu povo, detentor de vários mandatos parlamentares, foi o de ter abandonado a vida pública depois da derrota quando tentava a reeleição para a Câmara Federal, em 1990.

Creio, que por menor que seja o rebanho, jamais deveremos abandonar o seu pastoreio, mesmo quando os mananciais secarem, até mesmo quando as gotas de esperança deixarem de aparecer e as pedras do caminho continuarem a ferir os nossos pés. Uma derrota não é motivo para esmorecer a coragem.

A vida não é construída somente para as vitórias, mas em função das grandes lutas e nada é mais significativo do que depois de uma derrota conquistarem-se outras vitórias. Mas, infelizmente Edme nos deixou órfão. Até hoje não consegui entender este gesto extremo da ausência, do abandono à época do seu mais precioso patrimônio: a admiração, o respeito e o carinho que o povo desta terra dedicava ao mesmo. A orfandade continua até hoje. Edme ainda faz falta.

A vocação pública de um homem não pode deixar quedar-se diante do resultado das urnas que expressam a vontade soberana de um povo, naquele momento. A história não se faz com se, mas “se” Edme tivesse continuado pastoreando o seu rebanho, outras vitórias, com certeza, teria alcançado.

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Hoje, na história política de Cajazeiras estamos vivendo os primeiros dias da administração da prefeita Corrinha Delfino, pela vontade soberana das urnas, após oito anos da exitosa gestão do médico José Aldemir Meireles, que infelizmente, não teve neste período, um apoio decisivo dos governadores Ricardo Coutinho e João Azevedo. Foi aí, então, que resolveu construir novos caminhos, via Brasília, para buscar respostas financeiras para os problemas da cidade, principalmente na educação, na infra-estrutura e na saúde. E os mesmo caminhos estão sendo trilhados por Corrinha Delfino: se não temos o apoio decisivo do governo estadual, busca-se os apoios dos aliados, em Brasília.

O fato é que, após o sucesso eleitoral obtido por José Aldemir, em eleger sua sucessora, com certeza, não fará igual a Edme Tavares, que abandonou o seu grande patrimônio Eleitoral, ao longo de mais de 40 anos de vida pública.

Estaria José Aldemir com um grande dilema?  Em conversas com pessoas de sua estima e com laços de amizades mais fortes e sinceras, tanto ele como sua esposa, Dra Paula, que num gesto de extremo desprendimento, firmou acordos para não ser mais candidata a deputada estadual e em contrapartida, deverá receber apoios de seu grupo para buscar uma vitória de Zé Aldemir para a Câmara Federal.

O fato é que os milhares de eleitores e todo o patrimônio eleitoral que soube construir, junto a uma grande parcela do povo de Cajazeiras, José Aldemir, se apresenta como candidato a ser um representante na Câmara Federal e passar a ser a voz do Sertão no Planalto Central.

Com o conhecimento que adquiriu ao longo de 40 anos de vida pública, Zé Aldemir, poderá por fim a esta orfandade cajazeirense, que tanto nos prejudica e incomoda.

Cajazeiras não poderá perder esta oportunidade, que há muito não temos, de eleger um filho da terra como deputado federal.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Antonio

José Antonio

Professor Universitário e Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação.

Contato: [email protected]

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