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VAIA: Eduardo Cunha é hostilizado aeroporto de Brasília: “Golpista, ladrão”. VÍDEO!

Um grupo passou a gritar o nome de Cunha e “Fora, PT”, respondido por um coro de “Fora, Cunha”.

Por Diário do Sertão

16/09/2016 às 21h26 • atualizado em 17/09/2016 às 08h24

“O dia que o senhor tiver uma arma na cabeça ou tomar um murro por causa de um celular, o senhor vai saber o que é segurança”, gritou uma mulher enquanto ele deixava o saguão. Cunha sorriu e seguiu em frente. O ex-deputado também foi chamado de “golpista”. Por outro lado, uma multidão de curiosos pediu fotos com ele, que parou para atender. Um grupo passou a gritar o nome de Cunha e “Fora, PT”, respondido por um coro de “Fora, Cunha”.

Eduardo Cunha vira alvo de selfie, mas não escapou de gritos de “Fora, Cunha” Foto: Michael Sá
O resultado da votação para a cassação do deputado foi de 450 a 10 pela perca do mandato. Para ele, o resultado foi fruto de uma conjuntura que reuniu a articulação do governo e a proximidade das eleições municipais, além de ter sido alimentado por um desejo de “vingança” nutrido por aliados de Dilma.

Eduardo Cunha vira alvo de selfie, mas não escapou de gritos de “Fora, Cunha” Foto: Michael Sá
“É o conjunto político, do processo de vingança, da conjuntura. E aí eu culpo o governo hoje, não porque o governo tenha feito nada para me cassar, mas quando o governo patrocinou a candidatura do presidente que se elegeu em acordo com o PT, o governo, de uma certa forma, aderiu à agenda da minha cassação”, disse na saída da sessão.

Eduardo Cunha vira alvo de selfie, mas não escapou de gritos de “Fora, Cunha” Foto: Michael Sá
Cunha referia-se à eleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) ao comando da Casa, candidatura que contou com o apoio de aliados de Dilma justamente por ser a mais competitiva em contraposição ao candidato mais identificado com Cunha.

“Eu disse que o governo é culpado quando fez o patrocínio, porque quem elegeu o presidente da Casa foi o governo, quem derrotou o candidato Rogério Rosso (PSD-DF) foi o governo”, afirmou, negando no entanto, que seja de seu feitio fazer ameaças.

A cassação de Cunha marca o fim, ao menos por ora, de sua carreira política, já que com a Lei da Ficha Limpa a perda do mandato o deixa inelegível por oito anos, mas não encerra a controvérsia que cerca o deputado. Cresce agora, no ambiente político, o temor que faça uma delação premiada no âmbito da Lava Jato, podendo envolver integrantes do atual governo.

Créditos: EXTRA

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