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Parque Religioso Cruz da Menina, na cidade de Patos é reconhecido como patrimônio imaterial da Paraíba

A lei foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira (24). O projeto levou em consideração a história do parque, que se tornou conhecido nacionalmente.

Por Juliana Santos

24/12/2020 às 19h57

Cruz da Menina, em Patos, Sertão da Paraíba. (Foto: Divulgação)

O Parque Religioso Cruz da Menina, que fica as margens da BR-230, da cidade de Patos, no Sertão paraibano, foi reconhecido como patrimônio imaterial da Paraíba. A lei foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira (24).

O local é bastante visitado por muitos fiéis e turistas ao longo do ano, para fazer promessas e agradecer graças alcançadas.

O projeto de lei (PL) é de autoria do deputado Nabor Wanderley (Republicanos). O projeto levou em consideração a história do parque, que se tornou conhecido nacionalmente, após o corpo de uma menina, que foi assassinada brutalmente, ter sido encontrado no local, e uma cruz foi colocada para indicar a localização. A partir de então, pessoas paravam para rezar pela alma da menina.

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A história do parque começou no ano de 1929, segundo populares. No dia 13 de outubro de 1923 foram encontrados os restos do corpo menina chamada Francisca.

A tradição popular conta que tempos depois um agricultor chamado José Justino do Nascimento fez orações a Deus por intermédio da menina por causa da seca que assolava a região na época. Logo depois ele cavou uma cacimba que tinha água suficiente para salvar seu rebanho. Por causa disso, ele resolveu construir uma capela em memória da menina, que foi inaugurada no dia 25 de abril de 1929.

Com o reconhecimento de Patrimônio Imaterial do estado, o Poder Público trabalhará junto a iniciativa privada e a Diocese de Patos, para a conservação e a preservação do Parque Cruz da Menina.

DIÁRIO DO SERTÃO

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