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VÍDEO: TRE mantém cassação de vereadores de S. J. de Piranhas por suposta candidatura fictícia de mulher

Ainda há possibilidade dos acusados recorrerem ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas advogado afirma que não haveria efeito suspensivo

Por José Dias Neto

04/03/2022 às 18h17 • atualizado em 04/03/2022 às 18h19

Nesta sexta-feira (04), no programa Olho Vivo da TV Diário do Sertão, o advogado Lafayette Gadelha deu novos detalhes sobre a decisão da Justiça Eleitoral de São José de Piranhas que acolheu pedidos formulados numa Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) para cassação dos diplomas de dois vereadores do PV de São José de Piranhas.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) manteve a cassação dos vereadores com base na acusação de que houve fraude eleitoral em 2020 por desobediência à cota eleitoral de gênero nas eleições municipais. Segundo a denúncia, uma mulher teria se candidatado apenas para cumprir a cota de gênero, mas não fez campanha para ela própria.


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Nesta quinta-feira (03), o TRE julgou improcedente o recurso que foi interposto pela defesa dos vereadores, que já tinham sido cassados pela 40ª Zona Eleitoral. Ainda há possibilidade dos acusados recorrerem ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas, segundo o advogado Lafayette Gadelha, não haveria efeito suspensivo.

“Há possibilidade de recurso, mas na minha opinião é inadmitido porque há necessidade de revisitar as provas, razão porque é impossível, segundo a jurisprudência do próprio Tribunal Superior Eleitoral e do próprio gabinete do recurso especial eleitoral, quando não haveria possibilidade de admitir esse recurso, na minha concepção. E ainda que haja esse recurso, ele não goza de efeito suspensivo”, explicou.

DIÁRIO DO SERTÃO

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