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VÍDEO: Gerência Municipal LGBT de Cajazeiras realiza ato no Dia Internacional de Luta contra a LGBTfobia

Delânio Silva, gerente dos direitos LGBTs do município, ressaltou a importância da luta contra a LGBTfobia, do respeito com a comunidade e das ações que garantam qualidade de vida

Por Diário

17/05/2023 às 18h23

Dia 17 de maio é celebrado o Dia Internacional contra a LGBTfobia e a Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres da Prefeitura de Cajazeiras, por meio da Gerência Municipal LGBT e em parceria com as Secretarias de Desenvolvimento Humano e Saúde, realizou o primeiro Balcão de Saúde e Cidadania LGBTQIAPN+.

A comemoração é feita na mesma data que, em 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) excluiu a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças (CID) e Problemas Relacionados com a Saúde. O gerente dos direitos LGBTs do município, Delânio Silva, falou sobre a importância da data.

“Uma data muito importante para a nossa comunidade LGBTQIAPN+ porque desde então começou a fazer uma nova campanha contra a LGBTfobia, que são os crimes de ódio, de violência, de agressão, de maldade gratuita por uma pessoa só por ser quem ela é”, disse Delânio.

O evento aconteceu nesta quarta-feira (17) na pasta de Políticas Públicas para as Mulheres de Cajazeiras com ações em saúde realizando atendimento médico com Dr. Olivandro, distribuição de preservativos, glicemia, pressão arterial, teste HIV, sífilis, vacina e testagem para Covid; na assistência social foi feito novos cadastros, atualizações do Programa Bolsa Família, atendimento psicossocial da equipe do CREAS, atendimento do CRAM, emissão de 1° via do RG e corte de Cabelo.

Delânio ressaltou a importância da luta contra a LGBTfobia, do respeito com a comunidade e das ações que garantam qualidade de vida.

“Mais do que você lutar contra a LGBTfobia, você tem que respeitar, você tem que dizer que está aqui para respeitar qualquer pluralidade, porque ninguém é igual, todos nós somos diferentes, o que a gente precisa é de respeito e de qualidade de vida com ações de cidadania, de saúde, do social, do bem estar da população”, falou o gerente.

Ele destaca que é preciso combater a violência contra a comunidade e aponta que no Brasil a perspectiva de vida para a população travesti e transexual é de apenas 33 anos. Dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) mostram que em 2019, o Brasil estava em primeiro lugar no ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo.

“A gente não quer nada a mais, a gente quer apenas que nossos direitos sejam respeitados e nos respeitem do jeito que a gente é. Não temos ninguém igual no mundo e nossa população é totalmente diferente. A gente pede que os nossos direitos sejam respeitados, também fazemos essa formação para que a gente respeite também o direito dos outros, a gente não quer invadir espaço de ninguém, mas também não quer que ninguém tire o nosso”, destacou Delânio.

DIÁRIO DO SERTÃO

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