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VÍDEO: Dr. em Engenharia da Computação fala se a Inteligência Artificial irá substituir o ser humano

Leandro Honorato afirma que o assunto precisa estar sempre em discursão e que o foco atualmente precisa ser nas redes sociais, onde algoritmos de inteligência artificial recomendam conteúdo para maximizar o nosso tempo de tela

Por Diário

25/06/2023 às 11h08

O Dr. em Engenharia da Computação, Leandro Honorato explicou se há a possibilidade da Inteligência Artificial (IA) substituir o ser humano.

Ele falou que a sociedade utiliza mais da inteligência artificial do que imagina, que a ficção criou a ideia de uma IA geral, comparável com o ser humano, mas muitos sistemas inteligentes específicos, como o reconhecimento de face no celular e as redes sociais utilizam inteligência artificial.

“A gente considera que um programa ou algoritmo é inteligente quando ele tem um comportamento que não foi desenvolvido para aquilo, ele foi treinado para ter aquele comportamento, então, ele aprendeu com base em um conjunto de dados a extrair um determinado comportamento, a fazer uma classificação, apresentar uma informação que ele julga ser relevante sem ter sido diretamente programado para aquilo”, disse.

Dr. Leandro informou que desde o principio da computação já se pensava em máquinas inteligentes. Em relação a probabilidade das maquinas tomarem o lugar do ser humano, ele cita um pesquisado que falava que ‘qualquer coisa era só tirar da tomada’.

“A gente ainda tem essa vantagem de que estamos longe de ter máquinas auto conscientes, que atinjam essa inteligência generalista, comparável a inteligência humana. O que a gente tem hoje muito, são sistemas de inteligência artificial restrita”, afirmou.

Ele explica que a consciência humana está voltada ao nível de ter sentimento, que pode ser determinado com base em expectativas futura, como quando o ser humano sente medo ao estar em um local muito alto porque prevê que pode cair.

“Se uma máquina consegue fazer esse tipo de inferência computacionalmente, a gente poderia dizer que ela emula sentimentos. Então isso poderia acontecer no futuro, ainda estamos um pouco longe disso. A autoconsciência estaria associado com o pensar sobre seus sentimentos, aí é uma segunda ordem de inteligência que não existe uma limitação de que algum pesquisador diga ‘nós não chegaremos a isso’, o fato é que como sociedade a gente precisa discutir esses temas, porque isso influencia nos nossos aspectos econômicos, sociais e psicológicos”, destacou o engenheiro.

Leandro afirma que o assunto precisa estar sempre em discursão e que o foco atualmente precisa ser nas redes sociais, onde algoritmos de inteligência artificial recomendam conteúdo para maximizar o nosso tempo de tela. Ele afirmar que é preciso saber como esses algoritmos funcionam, como influencia no cérebro e no comportamento humano.

“Eu acho que o principal aspecto disso é que a inteligência artificial seja completamente, ou pelo menos grande parte dela, aberta. Aberta ao ponto que qualquer um de nós possa fazer uso, que qualquer um de nós possa pegar, que os países, que os pesquisadores possam pesquisar em cima dele, que não seja propriedade de uma única empresa”, ressaltou.

DIÁRIO DO SERTÃO

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