VÍDEO: Psicóloga explica que comprar compulsivamente não é um prazer, mas um vício

Em sua coluna semanal “Mulher Plena”, a psicóloga Rosângela Macedo trouxe aspectos que configuram a compulsão por compras em um transtorno.

“Existe estatísticas que a cada cinco mulheres uma compra demais. Primeiro eu vou falar que nós consumimos diariamente, o tempo inteiro. Então, consumir é um ato natural, a gente não vive sem consumir algo”, disse.

“O consumismo, que é consumir algo além, além das nossas necessidades, a gente acaba comprando por desejo, prazer e tem o transtorno compulsivo, que chamam oniomanía, é um consumismo excessivo, um consumismo compulsivo, ou seja, a pessoa compra muito, gasta o que não pode, se endivida e depois fica culpada por estar naquela situação”, completou.

Segundo a psicóloga, esse vício pode estar ligado a problemas de relações desde a infância da mulher.

“As mulheres têm, por viver uma vida mais oprimida e também por as vezes ter um histórico familiar, na infância, de não ter sido atendida nas necessidades afetivas e as vezes chega na vida adulta, estão em relacionamentos falidos, que continuam não sendo atendidas e não serão, porque a gente que se atende. O que acontece? Muitas mulheres encontram nas compras algum motivo de prazer, algum motivo de tirar uma tensão que ela está vivendo. Então, comprar significa alívio de tensão, e mais que isso, tem um vazio, porque toda compulsão é um vício e todo vício está escondendo uma falta, um vazio e sempre o vazio é emocional”, pontuou Rosângela.

Em relação ao tratamento, ela explica que quando é realmente um transtorno é preciso o tratamento com profissionais da saúde mental.

“Quando isso se torna um transtorno precisa de intervenção mesmo, psicológica, psiquiátrica e uma ajuda de educação financeira. Muitas pessoas contraem dívidas, já tive casos de pessoas terem que vender apartamentos, lojas para sanar dívidas, porque a compulsão é isso, a pessoa não sabe parar de comprar”, pontuou.

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