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INSS cortará 400 mil aposentados que recebem benefícios, denuncia sindicalista

Presidente conta que trabalhadores rurais estão procurando o sindicato preocupados com a possibilidade de terem seus benefícios cancelados

Por Luis Fernando Mifô

28/07/2016 às 16h43 • atualizado em 28/07/2016 às 18h57

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cajazeiras, Rildo Soares, está preocupado com as consequências da Medida Provisória 739 que restringe o acesso e cancela boa parte dos benefícios previdenciários por incapacidade, como o auxílio-doença e aposentadoria por invalidez.

Rildo conta que muitos trabalhadores rurais estão procurando o sindicato preocupados com a possibilidade de terem seus benefícios cancelados. Muitos deles não entendem direito a MP e por isso haverá uma reunião neste sábado (30) com os associados e um especialista em Previdência Social para tirar dúvidas sobre a medida.

“Ninguém sabe qual é o jogo desse governo que está aí, que está sendo contra o pobre. A gente teme isso aí, judiar com aqueles mais carentes, aqueles que não podem pagar pela roubalheira que foi feita nesse país. Estão querendo tirar só em cima daquele coitado que trabalha no campo”, protestou o sindicalista.

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A MP 739 aplicada pelo governo interino de Michel Temer permite a realização de perícia médica para reavaliação de todos os segurados. Com isso, a expectativa da equipe de Temer é cortar cerca de 30% dos auxílios-doença, afetando mais de 250 mil dos 840 mil beneficiários em todo o país.

No caso das aposentadorias por invalidez, a meta do governo interino é reduzir o benefício em 5%, índice que representa 150 mil do total de 3 milhões de segurados. A economia de recursos pode ultrapassar os R$ 6,3 bilhões, segundo os cálculos oficiais.

DIÁRIO DO SERTÃO

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