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Situação hídrica em Cajazeiras se agrava e adutora da zona norte que trará água do açude de Lagoa do Arroz poderá ser a solução. Veja!

O documento será enviado às entidades para que o manancial tenha todo um controle não só no consumo humano e animal.

Por Redação Diário

13/08/2016 às 13h46 • atualizado em 13/08/2016 às 13h54

Açude de Engenheiro Ávidos (Boqueirão de Piranhas)

A população de Cajazeiras, principalmente da zona norte vinha alimentando as esperanças em ver a adutora que estão sendo implantada no açude de Lagoa do Arroz entrar em funcionamento nos próximos meses, para acabar com a problemática da falta d’água, tendo em vista que após o racionamento ter se intensificado na cidade, a população passou a ficar um número de dias maior sem água nas torneiras, principalmente quando acontece um vazamento na rede de distribuição.

Essa situação tem deixado muitas casas sem água, tendo em vista que o líquido armazenado nas caixas d’água e até em tambores acaba. A dificuldade maior é para quem mora em partes mais altas e distantes da cidade. Tudo isso ocorre quando Cajazeiras continua em expansão, com a construção de milhares de casas, fazendo surgir novos bairros e loteamentos, tudo puxado pelas faculdades e pelo programa Minha Casa Minha Vida.

DECISÃO
Entretanto, uma importante reunião foi realizada na tarde da última quinta-feira (4), no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cajazeiras, com a finalidade de discutir o uso da água do açude de Lagoa do Arroz.
Em pauta o Marco Regulatório e Proposta de Alocação de Águas 2016-2017 para o manancial. O encontro foi presidido pelo Dr. Ednard Alves, representando o DNOCS; Wesley Gabrieli de Sousa, coordenador de Marco Regulatórios e Alocação de Água da ANA; João Jácome, da AESA, Hermano Rolim, do Comitê de Bacias Piancó/Piranhas/Açu, Clóvis, representando o escritório da Cagepa em Cajazeiras; Jocerlan Guedes e Dodô da Serragem, da Comissão Gestora das Águas, entre outras pessoas que se beneficiam das águas do Açude Lagoa do Arroz.

Na oportunidade foi tirado um documento que definirá todas as deliberações a respeito do uso das águas, cuja prioridade total é o abastecimento humano, diante da crise hídrica que se abateu sobre o Estado, em decorrência dos últimos invernos com chuvas abaixo da média e de forma irregular.

O documento será enviado às entidades para que o manancial tenha todo um controle não só no consumo humano e animal, na irrigação, no uso das adutoras e na pesca, que só poderá ser feita com anzol. Ficou decidido também que uma rigorosa fiscalização será executada pelos órgãos responsáveis acima citados.

Segundo Wesley Gabrieli de Sousa, da ANA, enquanto Boqueirão de Piranhas tiver água, o uso do líquido, através da adutora de Lagoa do Arroz ficará inviabilizado.

De acordo com ele, enquanto Boqueirão tiver água e em condições para ser tratada e consumida a adutora de Lagoa do Arroz, projetada para captar 80 litros por segundo, considerado muito, pelo representante na ANA, o açude Lagoa do Arroz não vai fornecer água para zona norte.

SÃO JOÃO DO RIO DO PEIXE
Já em relação à adutora para acidade de São João do Rio do Peixe, Wesley afirmou que no momento em que o açude Chupadouro secar, o que de acontecer em outubro, à adutora deverá de Lagoa do Arroz deverá entrar em funcionamento levando água para as torneiras da população daquela cidade.

José Ronildo especial para DIÁRIO DO SERTÃO

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