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VÍDEO: Plebiscito pode definir o fim da era Daesa em Sousa e devolver a água para Cagepa, diz sindicato

Presidente do SINDIAGUA-PB revelou que já existe um grupo que estaria planejando a realização de um plebiscito com a população

Por Luis Fernando Mifô

20/10/2017 às 18h17

O presidente do SINDIAGUA-PB, sindicato que defende os trabalhadores da Cagepa, revelou que a possibilidade da administração da rede de água e esgotos do município de Sousa voltar para as mãos da Cagepa pode ser definida através de plebiscito.

Há 11 anos que o Daesa (Departamento de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental de Sousa) administra a rede de água e esgotos do município. Mas os membros do SINDIAGUA-PB afirmam que a administração é um desastre e está acarretando uma dívida milionária para a Cagepa, que trata e distribui a água sem retorno financeiro, enquanto que a gestão do Daesa fez aumentar o desperdício.

O desejo do sindicato é ver o Daesa devolver a administração geral para a Cagepa para que a companhia possa pagar sua dívida e voltar a investir no saneamento da cidade.

VEJA TAMBÉM: Sindicato diz que, por causa de dívida do Daesa, Cagepa ameaça fechar em Sousa e abrir em Pombal

O presidente do SINDIAGUA-PB, José Reno, disse que para isso já existe um grupo que estaria planejando a realização de um plebiscito com a população.

“Se continuar nessa situação, a população de Sousa está fadada a não ter o precioso líquido porque a demanda de desperdício é muito alta. Sem falar na questão crucial do meio ambiente que está sendo agredido porque não existe tratamento de esgoto”, ressaltou ele.

Prédio do Daesa

Além do desperdício, os membros do SINDIAGUA-PB afirmam que a medição realizada pelo Daesa não é adequada. O vice-presidente do sindicato, Geraldo Quirino, declarou que em Sousa há uma cultura do cidadão não pagar o que consome.

“O Daesa não funciona como uma empresa que presta saúde pública à população porque ela não investe nada em Sousa. Não tem um metro de tubo investido em Sousa. Desperdício de água está institucionalizado no município de onze anos para cá porque criou-se a cultura de não pagar água e de utilizar de forma errada”.

DIÁRIO DO SERTÃO

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