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Estudante de Direito da Região de Cajazeiras conta história de superação; ela nasceu com deficiência

Crislayne explicou que nasceu com uma deficiência chamada pé torto congênito bilateral, e já na fase adulta descobriu a cura.

Por Diário do Sertão

21/06/2019 às 09h44 • atualizado em 21/06/2019 às 09h53

A jovem disse que está realizando um sonho (Foto: Radar Sertanejo)

A estudante de Direito Crislayne kelly Roberto Dantas, 24 anos, natural de Monte Horebe e residente em Brasília escreveu para contar sua história de vida, uma história de superação.

Crislayne explicou que nasceu com uma deficiência chamada pé torto congênito bilateral, e já na fase adulta descobriu o hospital Sarah Kubitscheck, para tratar a deficiência. Ela disse que apenas em Brasília há especialidade para este problema.

“Fiz meu cadastro por conta própria no site do hospital, em abril do ano passado, e no mesmo mês Deus me abençoou e fui chamada para a primeira consulta, vim três vezes ano passado para fazer as consultas e exames e em janeiro desse ano começamos o tratamento”, comemorou

ELA CONTOU COMO FOI
Sou do Alto Sertão da Paraíba de uma cidade chamada Monte Horebe, tenho 24 anos, nasci com uma deficiência chamada pé torto congênito bilateral que afeta os membros inferiores. Durante a infância minha família tentou tratamento no Sertão, porém há 24 anos as coisas eram bem mais difíceis, depois de adulta resolvi realizar meu sonho que era estudar Direito e morar na capital. Então assim fiz, sai de casa aos 16 anos e fui morar em João Pessoa, foram tempos difíceis, sou de família pobre e não tinha muita instrução, na época muito menos, condições financeiras.

A jovem disse que está realizando um sonho (Foto: Radar Sertanejo)

Trabalhei como manicure em um salão de beleza, passei jogo do bicho, até que consegui um emprego melhor em uma empresa bastante conhecida nacionalmente e, a partir daí, aos poucos fui conseguindo ganhar espaço e então entrei para a faculdade de Direito.

Com o passar dos anos fui me adaptando a minha deficiência e então conseguia fazer tudo que uma pessoa “normal” fazia, trabalhava, estudava, aprendi a andar de bicicleta, nadar, dançar forró, em fim, tudo que alguém podem fazer, porém tinha algumas limitações a minha deficiência atingia meu equilíbrio, então ficar de pé sem auxílio de alguma coisa era algo impossível. Então comecei a pesquisar mais sobre a minha deficiência e procurar por tratamento em João pessoa, porém, os resultados eram sempre negativos, todos me desanimavam com relação a tentar a correção, foi então que ouvi falar sobre o hospital Sarah Kubitscheck que existe em alguns Estados do país, mas para minha surpresa somente o Sarah Brasília tinha a especialidade que eu necessitava e então fiz meu cadastro por conta própria no site do hospital, em abril do ano passado, e no mesmo mês Deus me abençoou e fui chamada para a primeira consulta, vim três vezes ano passado para fazer as consultas e exames e em janeiro desse ano começamos o tratamento.

DIÁRIO DO SERTÃO com informações e fotos do Radar Sertanejo

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