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VÍDEO: Professores de Itaporanga exigem piso nacional, mas prefeito alega ‘incapacidade financeira’

Professores paralisaram atividades e realizaram um protesto cobrando a implantação do novo piso salarial para os profissionais do Magistério da Educação Básica

Por Jocivan Pinheiro

16/02/2022 às 17h52 • atualizado em 16/02/2022 às 17h57

Participando ao vivo, por telefone, do programa Olho Vivo nesta quarta-feira (16), o vereador Márcio Rodão (DEM) pressionou o prefeito Divaldo Dantas (DEM) para que o mesmo implante o reajuste salarial dos professores com base no Piso Salarial Profissional Nacional para os Profissionais do Magistério Público da Educação Básica (PSPN).

“Não é só a classe dos professores, são todas as classes que o prefeito infelizmente não reconhece o trabalho que fazem. Ainda está muito ausente da cidade de Itaporanga. Equanto os professores reivindicam, ele se encontra no estado do Pará. Nós, como vereadores, estamos procurando fazer nossa parte”, disse Márcio Rodão.

Na segunda-feira, os professores paralisaram as atividades e realizaram um protesto pelas ruas do Centro de Itaporanga. Já na noite desta quarta, está marcada uma reunião com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Itaporanga (SISPUMI) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de Itaporanga (SINTEMI).

“Se ele tem outras particularidades para resolver, que peça umas férias, que peça renúncia, peça afastamento e entregue a administração ao vice-prefeito pra gente tentar resolver a problemática, que não é pequena”, completou o vereador.


VEJA TAMBÉM: Professores de Itaporanga paralisam atividades e adiam aulas por reajuste salarial


Professores protestam em frente à Prefeitura de Itaporanga (Foto: Divulgação)

Outro lado

Em nota de esclarecimento, o prefeito Divaldo Dantas alega que o Município de Itaporanga não tem condições financeiras para implantar o percentual de reajuste do novo piso porque “sofre com desiquilíbrio fiscal, econômico-financeiro, decorrente da gradual diminuição da arrecadação e das transferências dos recursos por parte do Governo Federal, frente a manutenção das despesas correntes, sobretudo da folha de pagamento, inclusive das contribuições previdenciárias”.

Ainda na nota, o prefeito diz que no último dia 11 se reuniu com representantes do SINTEMI e mostrou um relatório com o impacto orçamentário do reajuste em relação à previsão da arrecadação do FUNDEB para 2022, “bem como o reflexo no índice de aplicação de pessoal nos termos da LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal, que demonstra a incapacidade financeira, orçamentária e fiscal do Município em cumprir o reajuste do piso salarial da categoria no percentual fixado pelo Ministério da Educação para o exercício 2022” (leia a nota completa aqui).

DIÁRIO DO SERTÃO

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