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VÍDEO: Aposentado relembra época de paz e pede mais segurança para o Vale do Piancó: ‘hoje não é fácil’

Antônio de Sousa Sobrinho fez um comparativo das décadas passadas com a atualidade no Vale do Piancó e pediu reforço da segurança pública na região sertaneja

Por José Dias Neto

16/04/2022 às 18h59 • atualizado em 16/04/2022 às 19h03

O aposentado Antônio de Sousa Sobrinho, 86 anos, está preocupado com os índices de violência que afligem o Vale do Piancó nos últimos anos. Seu Antônio, que nasceu na cidade de Pedra Branca [ao lado de Itaporanga], depois que casou passou a residir na ‘Rainha do Vale’, mais precisamente no sítio Caldeirão, fez um comparativo das décadas passadas com a atualidade e pediu reforço da segurança pública na região.

Em conversa com Marinaldo Silvino [seu filho], correspondente da TV Diário do Sertão no Vale do Piancó, Seu Antônio relembrou a tranquilo das décadas de 60, 70 e 80 e pediu que as autoridades estaduais, possam determinar ações rápidas para garantir a segurança dos paraibanos, e consequentemente, das autoridades federais.

‘’Na época de 60 já existia violência, mas assim, de família, uns com os outros, mas não que existisse esse problema de tanta morte, como existe hoje. Naquela época eu saia pra Pedra Branca [à pé], já teve dia de quando o relógio da igreja batia 2h eu vinha passando no oitão da igreja. Hoje até aqui pra rua é perigoso o cara sair devido a violência que acontece, até pelas estradas’’, disse.

Seu Antônio também afirmou que a situação atual é preocupante porque as famílias ficam reclusas dentro de suas casas, amedrontadas pela criminalidade.

‘’Até dentro de casa é obrigado a gente se trancar e ainda fica com medo’’, desabafou.

Como recado à população em geral, o aposentado pediu sensibilidade das pessoas e a promoção da bondade nos atos cotidianos.

O aposentado Antônio de Sousa Sobrinho, 86 anos. Foto: Diário do Sertão

‘’O que eu peço é que as pessoas tenham o sentido de viver uma vida tranquila e deixar toda a nação, vivendo mais tranquila, com mais confiança de viver a sua vida, fazendo o bem”, pediu o agricultor aposentado.

DIÁRIO DO SERTÃO

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