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VÍDEO: Airton chama Zé Aldemir de ‘cobra’, diz que foi vítima de perseguição e que será eleito deputado

Ex-prefeito de São João do Rio do Peixe faz alusão à fábula da cobra e o vagalume porque, segundo ele, Zé Aldemir teria tentado evitar sua candidatura a deputado estadual para não vê-lo 'brilhar'

Por Jocivan Pinheiro

27/09/2022 às 18h51 • atualizado em 27/09/2022 às 19h06

Durante entrevista no programa Olho Vivo da TV Diário do Sertão, o ex-prefeito de São João do Rio do Peixe e candidato a deputado estadual, Airton Pires (União Brasil), comparou o prefeito de Cajazeiras, Zé Aldemir (Progressista), a uma cobra que ‘não quer ver o vagalume voar’.

A comparação com a fábula da cobra e o vagalume é porque Zé Aldemir teria tentado evitar que Airton Pires se candidatasse a deputado estadual. Aliados de Airton acreditam que o motivo da suposta tentativa de ‘intervenção’ de Zé Aldemir seria para evitar que Airton tire votos da deputada Dra. Paula, que é esposa de Zé Aldemir e candidata à reeleição.

“Se minha estrela brilha e ele é a cobra atrás do vagalume que não pode brilhar, com certeza se Deus me permitir eu vou brilhar, não só no sertão, mas sim na Paraíba como um todo, e eu quero ver ele vivo e são para ele participar justamente desse debate”, respondeu o candidato.

“Como é que eu estou atrapalhando, se eu estou disputante em 36 vagas? O entendimento do prefeito de Cajazeiras é porque ele não aceita democracia, não aceita o direito do cidadão e fica perseguindo”, completou.

Airton Pires garante que sua candidatura visa à eleição e não apenas ‘atrapalhar’ a adversária, e que nos próximos dias irá mostrar dados que indicam provável êxito no seu objetivo de conquistar uma cadeira na Assembleia Legislativa.

Ele ainda voltou a declarar que sua saída do Progressista foi forçada por Zé Aldemir, que teria se articulado com o presidente estadual da legenda, Enivaldo Ribeiro, e com filho de Enivaldo, Lucas Ribeiro, que é candidato a vice-governador na chapa do governador João Azevêdo (PSB).

“Política de perseguição”

Airton Pires justificou que, quando ainda era do PP, insistiu em ser candidato porque defendia inovação de candidaturas dentro do ex-grupo, mas Zé Aldemir insiste na ‘velha política’ e na ‘política de perseguição’.

“A política da perseguição, a política de transferir o soldado de polícia, de perseguir o professor, o trabalhador. Eu acredito na política que possa servir para todas as pessoas”.

ENTREVISTA COMPLETA

DIÁRIO DO SERTÃO

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