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VÍDEO: Paulo Maia e João de Deus destacam poder feminino na advocacia e citam conquistas das advogadas

Mulheres e homens que representam a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) - Secional Paraíba e Subseção Cajazeiras - estiveram na TV Diário do Sertão para falar sobre os desafios e as conquistas das mulheres advogadas na Paraíba e no Brasil

Por Luis Fernando Mifô

08/03/2023 às 17h44 • atualizado em 08/03/2023 às 18h18

Mulheres e homens que representam a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Secional Paraíba e Subseção Cajazeiras – estiveram nos estúdios da TV Diário do Sertão, nesta quarta-feira (8), para falar sobre os desafios e as conquistas das mulheres advogadas na Paraíba e no Brasil.

Estiveram presentes a presidente da Comissão da Jovem Advocacia da OAB-PB, Melissa Paulissen; a primeira-dama da Subseção de Cajazeiras, Anastácia Bento; o coordenador de Interiorização da OAB Nacional, João de Deus Quirino Filho; o ex-presidente da OAB-PB, Paulo Maia; o presidente da OAB de Cajazeiras, Jone Bento; e o presidente da Caixa de Assistência da OAB-PB, Assis Almeida.

João de Deus e Paulo Maia pontuaram conquistas iniciadas na gestão de Maia que ajudaram a fortalecer a atuação das mulheres advogadas nos quadros administrativos da OAB da Paraíba.

Maia citou a paridade de gênero nas diretorias; a criação da Comissão de Combate à Violência e Impunidade contra a Mulher; a Rede de Sororidade e o Observatório de Candidaturas Femininas. Ele reiterou, ainda, ter deixado a presidência da OAB-PB em 2021 com 52 comissões e 1,4 mil membros, sendo que 56.3% destes eram mulheres.

“As mulheres se sentiram acolhidas na OAB, se sentiram pertencentes da casa e dela ocuparam. A paridade veio e a eleição colocou três diretoras. Nós temos hoje uma vice-presidente, um secretária geral adjunta e uma diretora tesoureira, três conselheiras federais e mais da metade das conselheiras estaduais. Essa política de inclusão das mulheres, sobretudo na gestão anterior, vem se repetindo na gestão que se sucede porque na hora que você traz um determinado patamar, você não pode mais regredir”, falou Paulo Maia.

Melissa Paulissen, presidente da Comissão da Jovem Advocacia da OAB-PB (Crédito: Instagram/Melissa Paulissen)

João de Deus citou a política de interiorização como uma ferramenta também de valorização da atuação de mulheres advogadas no Sertão do estado. O cajazeirense ressalta que na coordenação de Interiorização da OAB Nacional ele trabalha ao lado de coordenadoras adjuntas brilhantes.

“Me ajudam muito com sensibilidade, com ideias, inovando no nosso trabalho e não há como deixar de reconhecer a importância e a competência da mulher. Nós temos um discurso de acolhimento para as mulheres para que elas possam ser quem quiser e na OAB participar do que quiser”, salienta o advogado.

Advogadas no Brasil

Apesar de importantes conquistas, ainda é baixa a representatividade de mulheres em cargos de poder relacionados à Justiça, a exemplo da advocacia.

Pela primeira vez na história, o Brasil tem mais advogadas do que advogados (624.285 mulheres e 615.989 homens inscritos), mas apenas 5 das 27 seccionais são presididas por mulheres (18,5%).

Embora o número seja bem baixo, o resultado das últimas eleições trouxe aumento da presença feminina e pela primeira vez uma mulher assumiu a presidência da OAB de São Paulo, a advogada criminalista Patrícia Vanzolini.

DIÁRIO DO SERTÃO

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