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VÍDEO: Alexandre Costa comenta repercussão de artigo sobre a ‘conta’ da transposição e deixa um alerta

Segundo o engenheiro, os canais precisam ser permanentemente abastecidos por água porque, do contrário, "correm risco de trincar e ter fissuras seríssimas que comprometam a estrutura do projeto"

Por Luis Fernando Mifô

10/04/2023 às 21h18 • atualizado em 10/04/2023 às 21h22

No programa Olho Vivo da TV Diário do Sertão, o engenheiro e empresário Alexandre Costa comentou sobre a repercussão que seu artigo intitulado “Águas do São Francisco: a conta chegou” está gerando na imprensa e nas ruas.

No artigo, Alexandre Costa procura esclarecer a população acerca das despesas que os estados irão arcar para terem as águas do Rio São Francisco e se os custos de distribuição e consumo vão incidir no cidadão comum.

Antes de tudo, o engenheiro reitera que sua análise não leva em consideração questões ideológicas. Ou seja, não se trata de ressaltar a ‘autoria’ da obra nem relacioná-la a partidos e governantes. Mas, sim, ajudar os brasileiros a compreender os fatores estruturais e financeiros da transposição.

“É um alerta que eu quis fazer para que as pessoas se precavenham de como vai ser a utilização dessas águas e, como estou demonstrando aí, vai ter um preço e o preço chegou”, frisou.


+ Leia o artigo  “Águas do São Francisco: a conta chegou”, de Alexandre Costa


Segundo Alexandre Costa, as agências estaduais do ramo – a exemplo da AESA e da Cagepa na Paraíba – cuidam da distribuição da água quando ela entra no território estadual e a partir daí “a conta é do Governo do Estado”, que, por sua vez, deverá “repassar a quem utilizar”.

Ele afirma que nesse sistema existem duas tarifas, a de disponibilidade e a de consumo. Mesmo que o Estado não utilize a água, deverá arcar com a tarifa de disponibilidade. O lado positivo disso é que esse recurso tem que ser revertido na manutenção do sistema da transposição.

É nesse momento que Alexandre Costa faz um alerta. Segundo ele, os canais precisam ser permanentemente abastecidos por água porque, do contrário, “correm risco de trincar e ter fissuras seríssimas que comprometam a estrutura do projeto”.

DIÁRIO DO SERTÃO

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