Músico reprova cultura de Sousa e revela motivos de trocar Tyrone por André Gadelha
Ele deu zero para músicas eróticas e duplo sentido. “Não é cultura, não gosto desse tipo”
O Frente a Frente da TV Diário do Sertão entrevistou nessa terça-feira (03), o cantor e compositor Ivan Roseno. Natural da cidade de Nazarezinho, região de Sousa, o músico falou da família, da infância e da carreira por todo Brasil.
O músico falou com saudade da sua terra natal e revelou que compôs uma música em homenagem a cidade sertaneja.
As notas
O compositor deu 10 aos filhos. “Torço por eles, e desejo Deus sempre presente na vida deles. Só me dão orgulho”.
O músico deu 10 ao projeto “Matriz das Artes” em Sousa, que foi idealizado por ele. “Gosto quando as pessoas me associam a este projeto. É o melhor exemplo de unir cultura e arte, pois estão aliadas a tendências do mercado”.
O cantor deu 10 para o ex-prefeito Fábio Tyrone (PSDB) e justificou: “Havia um poder estabelecido em Sousa, e chegou uma pessoa que não era de família tradicional, conseguindo ser vitorioso nessa grande adversidade. O 10 não é pela administração é pelo fato dele conseguir ser vitorioso numa eleição difícil”.
Ele deu nota 10 para as manifestações populares durante a Copa do Mundo. “Sem vandalismo, mas quem estiver aqui é bom que saiba que não concordamos com a corrupção, nem com o roubo porque se políticos roubam nós não roubamos”.
Ivan também deu 10 para os pais. “Eles me ensinaram a ser feliz sem ter uma grande casa, um carro de luxo. Grandes pessoas”.
Zeros
O cantor deu zero a falta de união entre os artistas sousenses. “Acho que acontece pela disputa de espaços, mas deveríamos evitar isto porque não leva a nada. Tem músico aqui que não canta nem valoriza o trabalho do outro”.
Ele deu zero para músicas eróticas e de duplo sentido. “Não é cultura, não gosto desse tipo”
Ivan deu zero para a união "música e política". “Deve ter sido interessante num certo tempo, mas hoje não é mais”.
O compositor deu zero para a cultura no Governo do prefeito André Gadelha (PMDB). “O zero foi mais para o tempo de desacerto do que para o tempo de acerto. Foi para o primeiro ano, agora está melhorando”
O músico deu zero para as festas juninas que não trazem o forró pé de serra. “O contexto, a cultura hoje é representada por músicos atuais, mas o passado, o bom forró tem que se manter porque é a base”.
Coringa
No envelope coringa, ele foi perguntado sobre sua atuação no Governo de Tyrone, e sobre a divulgação na imprensa dando conta que o músico agora está apoiando André Gadelha. O que há de verdade nisso? Como resposta, o artista disse que o trabalho que desenvolveu no Governo do ex-gestor não levou em conta cor partidária, e nunca deixou de ser amigo de pessoas ligadas a André Gadelha. “Eu como pessoa do grupo de Tyrone não fui considerado, e no Governo de André fui valorizado porque meu trabalho vale muito para mim e sempre terei aproximação por quem valoriza o que eu faço”
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DIÁRIO DO SERTÃO
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