Espedito lamenta dificuldade de pagar folha integral por causa de precatórios, mas promete solução da crise

O prefeito da cidade de Triunfo, no Sertão paraibano, Espedito Filho (PSB), publicou um vídeo em suas redes sociais explicando as dificuldades financeiras que o Município está enfrentando para pagar a folha de pagamento integral dos servidores dentro do mês trabalhado, em virtude do bloqueio judicial dos recursos destinados ao pagamento de precatórios.

“Hoje é dia 30, dia de pagamento dos colaboradores, servidores efetivos e também comissionados; e pela primeira vez em 53 meses administrando este município, nós não conseguiremos honrar com o pagamento integral da folha de servidores”, revelou.

“Nós vamos priorizar hoje os recursos que nós chamamos de carimbados, como Saúde, Educação; e vamos priorizar os servidores efetivos, daqueles serviços essenciais para que não sejam prejudicados, mas não conseguiremos arcar com o pagamento integral de todas as folhas”, lamentou o gestor.

Espedito Filho chamou a decisão judicial de ‘brusca’ e que deixou Triunfo incapaz de arcar com todos os seus compromissos. “Eu julgo ser uma decisão do judiciário muito brusca neste sentido, porque torna o município de mãos atadas em frente aos problemas que são essencias e precisam ser resolvidos”, criticou.

O prefeito exibiu um extrato das contas no vermelho, mas se mostrou confiante que dará a volta por cima. Ele explicou que está tomando medidas para o enfretamento do problema. No entanto. adiantou que é possível que o município tenha perdas consideráveis.

“Estamos aqui firmes e convictos de que nós vamos dar solução a este problema e que nós vamos precisar ainda tomar mais outras atitudes. Já fizemos uma primeira leva de cortes de retenção e despesas, mas não serão suficientes em virtude da forma drástica em que os recursos estão sendo resgatados das contas do município. Nós precisaremos fazer mais um corte, e aí eu fico muito triste porque passaremos a ter serviços prejudicados, possivelmente serviços de atendimento tendo suas portas fechadas”, detalhou.

DIÁRIO DO SERTÃO

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