VÍDEO: Presidente do Sindicato critica Guanabara e diz que greve de motoristas segue por tempo indeterminado
Sindicato diz que empresa se recusa a negociar reajuste e trabalhadores permanecem nas garagens aguardando proposta
O presidente do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores do Sistema de Transporte de Passageiros da Paraíba, Ronne Nunes de Sousa, afirmou nesta segunda-feira (30), em entrevista ao vivo ao programa Olho Vivo da TV Diário do Sertão, que a greve dos motoristas da empresa Guanabara seguirá por tempo indeterminado, criticando a falta de diálogo por parte da empresa.
“A culpa de tudo isso aí é a Guanabara, que não quer negociar com o trabalhador”, disse Ronne, acrescentando que os trabalhadores permanecem nas portas das garagens aguardando uma resposta da empresa. “Infelizmente, até agora a Guanabara não chamou para negociar.”
A greve começou nesta segunda-feira após tentativas frustradas de negociação salarial. O sindicato havia reduzido a proposta de reajuste de 10% para 8% durante uma mesa-redonda, mas segundo o presidente, a empresa não avançou nas tratativas.
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“Todo ano a gente vem querendo essa valorização e a Guanabara não quer valorizar a mão de obra do trabalhador. Então, agora chegou a hora e eles encruzaram os braços, e o sindicato está aqui para apoiar eles [os trabalhadores]”, afirmou.
Ronne também comentou a nota divulgada pela Guanabara, esclarecendo que não houve resistência por parte dos motoristas. Segundo ele, o sindicato apresentou a pauta mínima de 8%, enquanto a empresa ofereceu 6,32%. Um mediador do Ministério do Trabalho propôs um reajuste intermediário de 7%, mas segundo Ronne, a Guanabara sequer apresentou resposta à Delegacia Regional do Trabalho (DRT).
“Eu espero que ela venha dar o que o trabalhador tão sofrido está pedindo, porque é pouca coisa, é pouco o que eles estão pedindo”, concluiu o presidente do sindicato.

Ronne Nunes de Sousa – presidente do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores do Sistema de Transporte de Passageiros da Paraíba – Foto: divulgação
A paralisação afeta linhas de transporte intermunicipal e interestadual operadas pela Guanabara, e não há previsão de retorno das atividades enquanto não houver acordo entre a empresa e a categoria.
DIÁRIO DO SERTÃO
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