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VÍDEO: Nomear coordenador formado em Medicina na UFCG Cajazeiras exige impacto financeiro ou mudança de regras

O reitor Camilo Farias explicou com detalhes toda a situação e mostrou as dificuldades para resolver o impasse. Ele disse que apresentou os argumentos ao CRM e está focado em conseguir sanar o problema

Por Luiz Adriano

25/08/2025 às 18h28 • atualizado em 25/08/2025 às 18h32

O reitor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Camilo Farias, em entrevista ao programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão, nesta segunda-feira (25), voltou a falar sobre o conflito que envolve a coordenação do curso de Medicina no Campus de Cajazeiras.

Ele fez uma consulta à Procuradoria e confirma que os coordenadores devem ter o curso de Medicina: “Essa legislação existe e ela é referendada pelo Conselho.”

Farias destacou que nenhum outro curso exige que o coordenador seja uma pessoa que detenha um diploma de graduação naquela área. Ele reforça que o MEC entende que a função é um cargo administrativo: “Mas o caso específico da Medicina é interessante, porque, primeiro, há algumas condições para que o professor assuma uma coordenação. Há uma regulação interna nossa que diz que ele tem que ser T40 com dedicação exclusiva.”

Primeira sugestão – O reitor se comprometeu a estudar a possibilidade de aumentar o número de docentes T40 com dedicação exclusiva e disse que é necessário conversar, sobretudo com os médicos, para verificar a viabilidade, pois isso implica em impacto orçamentário: “Porque quando você aumenta um professor que é 20 horas semanais para 40 horas semanais com dedicação exclusiva, isso gera um impacto orçamentário que a gente tem que fazer de maneira calculada e controlada.”

Sem concorrentes – Farias explicou que, na seleção do coordenador, há uma eleição. No caso da que está atuando hoje na coordenação, não houve disputa contra ela: “Isso inviabiliza você ter um médico como coordenador.”

Camilo farias, reitor da UFCG – Foto: TV Diário do Sertão

Segunda alternativa – Ele afirmou que vai tentar buscar mais médicos que possam ter a condição de T40 com dedicação exclusiva, ou mudar a regra interna.

“Também é uma possibilidade para que um T20 possa ocupar o cargo de coordenador de curso e tentar viabilizar isso num tempo compatível com a nossa dinâmica, porque enquanto nós não tivermos candidatos médicos para ocupar o cargo de coordenador vai ser complicado cumprir essa legislação”, defendeu.

O reitor disse ainda que foi provocado pelo CRM e apresentou essa situação, e que irá trabalhar nessas duas frentes para tentar deixar mais viável a presença de um médico como coordenador.

ASSISTA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA:

DIÁRIO DO SERTÃO

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