VÍDEO: Retirar antenas do Cristo Rei, em Cajazeiras, exigiria alto custo, diz engenheiro
Fernando Figueiredo explica que transferir antenas para a Serra da Arara seria criar outro problema. Ele mostra alternativas, mas assegura que há burocracias e despesas consideráveis
Na coluna semanal “Diário de Obras”, da TV Diário do Sertão, o engenheiro civil Fernando Figueiredo abordou a questão das antenas de telecomunicações no Brasil, com destaque para a situação no Cristo Rei, em Cajazeiras.
Fernando explicou que as antenas representam um desafio em muitas cidades brasileiras, e cerca de mil municípios, com base na legislação, têm buscado concentrar múltiplas antenas em uma única torre dentro de perímetros urbanos, evitando a proliferação de torres isoladas.
Sobre o Cristo Rei, o engenheiro destacou que o local apresenta uma situação particular, por estar praticamente no centro da cidade. “Se você colocar fora, embaixo, o sinal fica cortado para a região leste, então teria que ter duas torres”, explicou. Uma das alternativas seria transferir as antenas para a Serra da Arara, mas isso geraria redução do sinal e impactos para a população. “Será que a solução não seria pior do que o problema?”, questionou.
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Burocracia para tirar antenas do Cristo Rei – Ele também alertou para o aspecto histórico e financeiro do problema: muitas empresas investiram alto, adquirindo terrenos e obtendo alvarás e habite-se para construir as antenas. “Se tirar uma antena dali, primeiro você precisa garantir que a população não fique sem sinal, segundo, restituir o que essas empresas ganharam. Não são vilões, são investidores na cidade”, afirmou.
Uma das sugestões apresentadas é construir uma única torre de concreto capaz de abrigar todas as antenas, uma solução emblemática, porém de alto custo. Outro ponto seria torres distribuídas pela cidade.
Fernando lembra que tanto uma quanto a outra alternativa, é necessário haver acordo entre município, esfera pública, Ministério Público, Justiça e empresas.
5G
O engenheiro lembrou que com a tecnologia 5G, o sinal chega mais facilmente, permitindo torres menores e uma melhor distribuição ao longo do município. “Essa pode ser a forma mais viável de resolver o problema sem comprometer a cobertura e a estética do Cristo Rei”, concluiu.
DIÁRIO DO SERTÃO
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