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VÍDEO: Presidente da CDL fala que se não reabrisse comércio de Cajazeiras, haveria demissões em massa

Alexandre Costa ressalta que novo decreto prevê multa, cancelamento de alvará e até fechamento do comércio novamente se não houver cumprimento das normas

Por Jocivan Pinheiro

23/04/2020 às 14h54 • atualizado em 23/04/2020 às 15h01

Nesta quarta-feira (22), o comércio de Cajazeiras reabriu suas portas em horário reduzido e sob a regulamentação de um novo decreto estabelecido pelo Comitê Gestor de Combate ao Coronavírus.

De acordo com o decreto, o comércio pode ficar aberto das 7:00h às 13:00h. Mas os comerciantes devem garantir máscaras, lavatórios e álcool em gel para clientes e funcionários, bem como garantir a distância de dois metros entre as pessoas.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Cajazeiras, Alexandre Costa, que faz parte do Comitê Gestor de Combate ao Coronavírus, ressalta que o novo decreto é diferente dos que se tem visto em outras cidades, pois ele prevê multa e cancelamento do alvará do estabelecimento se o proprietário não cumprir com as normas de prevenção.

Outro ponto que Alexandre chama atenção é a possibilidade do comércio fechar novamente se houver casos de contaminação pelo novo coronavírus que atinja a margem de segurança.

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Alexandre explica que, embora seja uma medida de risco, a reabertura do comércio de Cajazeiras é uma questão de ‘sobrevivência’ da economia e uma medida para evitar demissões em massa. Ele conta que três micro-empresas já faliram na cidade durante a quarentena.

“O pequeno empresário e os comerciários precisavam de uma solução. O comércio já estava no limite, prestes a explodir. Se não abrisse esse comércio a partir do dia 22, nós iríamos ter demissões em massa em Cajazeiras. Eu avalio essa decisão como se fosse uma válvula de escape para que o pequeno comerciante consiga sobreviver”.

DIÁRIO DO SERTÃO

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