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VÍDEO: Tarimbas do Mercado Central de Sousa valorizam comidas típicas e já exportam para outros estados

A repórter Goretty Videres conheceu as tarimbas de dona Verônica, que cozinha desde a adolescência, e de dona Margarida, duas das mais antigas do mercado

Por Luis Fernando Mifô

24/11/2021 às 19h30 • atualizado em 24/11/2021 às 19h37

A culinária nordestina é um dos traços culturais mais marcantes desta região. E para degustar as iguarias nem sempre é preciso ir a restaurantes sofisticados.

Quem nunca comeu um PF (prato feito) degustando a comida típica do Nordeste, passada de geração em geração, nas barraquinhas dos mercados públicos, não vivenciou a ‘nordestinidade’ plena, com seus sabores e simplicidades.

Em alguns locais, as barraquinhas dos mercados públicos, onde as pessoas almoçam, recebem nomenclaturas diversas. Na cidade de Sousa, por exemplo, elas são chamadas de tarimbas.

Sousa, no Alto Sertão paraibano, também se destaca no cenário nacional pelas suas tarimbas que, além de alimentarem nativos e turistas, já estão ‘exportando’ comidas típicas para outros estados.

Num passeio pelo Mercado Central de Sousa, a repórter Goretty Videres conheceu as tarimbas de dona Verônica Farias, que cozinha desde a adolescência, e de dona Margarida Sucupira, duas das mais antigas do mercado.

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Evanilson e sua mãe, dona Margarida, donos da tarimba mais antiga de Sousa (Foto: Matheus Rolim / TVDS)

Dona Margarida cuida da tarimba ao lado do filho, Evanilson, que se formou em Administração de Empresas, mas preferiu tocar o pequeno comércio de comidas típicas junto com a mãe.

Evanilson conta que a tradicional buchada de bode faz tanto sucesso que recentemente ele atendeu a uma encomenda de 200 pratos para clientes de São Paulo.

Apesar da idade, dona Margarida ainda mantém o amor por cozinhar e diz que sente falta da sua tarimba quando algum motivo de força maior a impede de ir para o mercado atender aos clientes.

“É muita responsabilidade. A gente acorda quatro horas da manhã. Há uns dez anos eu tive um problema de depressão, fiquei em Recife um mês e senti muita falta. Eu amo meu trabalho”.

DIÁRIO DO SERTÃO

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