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Senador cajazeirense critica impostos sobre empresas e salário dos trabalhadores. Ouça!

Segundo Raimundo Lira, aumento dos impostos significa um atraso de 110 anos no desenvolvimento do Brasil

Por Luis Fernando Mifô

06/03/2016 às 14h46 • atualizado em 07/03/2016 às 09h10

Senador Raimundo Lira na tribuna do Senado

Senador Raimundo Lira na tribuna do Senado

O senador cajazeirense Raimundo Lira (PMDB) usou a tribuna do Senado nesta semana para fazer uma crítica e um alerta a respeito da alta cargá tributária sobre o setor empresarial que, segundo ele, tem impedido que o Brasil se desenvolva economicamente.

De acordo com Lira, o crescimento dos impostos no Brasil é gradativo desde a implantação da Constituinte de 1988, da qual ele fez parte. De lá para cá, o Brasil chegou ao limite de carga tributária sobre o PIB (Produto Interno Bruto) segundo a perspectiva dos estudiosos, que é de 25%. Mas hoje em dia já está em 36%, o que significa, em termos econômicos, um atraso de 110 anos no desenvolvimento do país.

Para o senador, é possível corrigir esse desequilíbrio se os governantes passarem a ter como foco principal de seus planos de governo a valorização da atividade empresarial e da educação.

“Não existe país, a partir da revolução industrial, que tenha atingido um nível de pleno desenvolvimento econômico sem que seja através da educação de qualidade e da exportação de produtos com alto grau de pesquisa, ciência e tecnologia, ou seja, um país só tem condições de proporcionar aquelas condições de conforto, segurança e bem-estar se atingir o grau de desenvolvimento econômico, e só atinge se a atividade empresarial for o principal foco de qualquer governante”, declarou em seu discurso.

Lira explicou que o aumento na carga tributária do setor empresarial reflete no consumidor comum, que acaba tendo boa parte do seu dinheiro “confiscado” e isso desequilibra a estabilidade econômica.

“A estabilidade do consumo nacional só existe se o dinheiro do trabalhador não for confiscado, e hoje o contribuinte brasileiro, na média, dedica cinco meses do seu trabalho para os impostos.”

OUÇA O DISCURSO NA ÍNTEGA

DIÁRIO DO SERTÃO

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