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Barraqueiros divergem sobre crise no setor de produtos juninos em Cajazeiras – VÍDEO

Neste ano, 14 barracas foram instaladas ao lado do estádio Perpetão

Por Jocivan Pinheiro

22/06/2016 às 16h23 • atualizado em 22/06/2016 às 16h31

Em todo o Brasil, o mês de junho é marcado pelas festas de São João. Nesse período, alguns se divertem enquanto outros aproveitam para ganhar dinheiro. Os festejos juninos aquecem as vendas em praticamente todos os setores. Mas é o comércio de produtos tipicamente juninos que se destaca. Em Cajazeiras, por exemplo, as barracas que vendem artefatos juninos, como fogos de artifício, bombas, traques, rojões e brinquedos, são uma tradição.

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Neste ano, por motivo de segurança, as barracas foram instaladas ao lado do estádio Perpetão. São 14 ao todo, que vendem todo tipo de artefato junino para crianças e adultos, sempre atendendo às medidas de segurança impostas pelos Bombeiros.

Damiana Gomes, vendedora

Damiana Gomes, vendedora

Mas alguns comerciantes estão bastante insatisfeitos com as vendas. É o caso de dona Damiana Gomes, que comercializa produtos juninos há seis anos em Cajazeiras e disse que nunca havia presenciado um período junino tão fraco nas vendas. Ela atribui a pouca procura pelos seus produtos à crise econômica.

“Esse ano está devagar, porque a crise está difícil para nós comerciantes. Muitos barraqueiros não venderam nada ainda. À vista do ano passado, está muito fraco. Está com seis anos que nós faz [sic] esse ramo de comércio. Foi o primeiro ano que caiu”, diz a comerciante, que espera amenizar o prejuízo na noite de São João.

Rosângela Ricarte, vendedora

Rosângela Ricarte, vendedora

Por outro lado, Rosângela Ricarte, que trabalha no ramo há 17 anos, comemora a boa movimentação na sua barraca, que aceita até cartão de crédito para parcelamento.

“Para mim eu não tenho o que reclamar, está muito bom aqui. Meus preços e mercadorias é [sic] muito bom. Eu trabalho com revenda e meus  clientes estão todos comprando”, afirma.

Apesar de estar vendendo bem, Rosângela reclama dos barraqueiros que exploram cobrando preços mais altos. Ela apela para que o cliente saiba pechinchar entre as barracas.

“O pessoal de Cajazeiras tem que acordar. O pessoal aqui quer explorar demais. Se acorde, procure barraca que tem preço”, pede a vendedora.

DIÁRIO DO SERTÃO

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