header top bar

section content

Golpe do falso sequestro volta a aterrorizar moradores de Cajazeiras e região, e delegado orienta as vítimas a como reagirem – VÍDEO!

Apesar de já ser um golpe bastante conhecido, muitas vítimas ainda caem nessa prática criminosa e chegam a depositar o dinheiro

Por Jocivan Pinheiro

20/06/2017 às 21h24 • atualizado em 21/06/2017 às 09h14

Uma prática criminosa antiga voltou a aterrorizar os moradores de Cajazeiras e região. Trata-se do falso sequestro, quando bandidos ligam para as pessoas fingindo terem sequestrado um parente e ameaçam matá-lo caso não depositem dinheiro em suas contas. Apesar de já ser um golpe bastante conhecido, muitas vítimas ainda caem nessa prática criminosa e chegam a depositar o dinheiro, principalmente porque entram em pânico.

O delegado Francisco Filho confirmou que os casos voltaram à tona em Cajazeiras nos últimos dias e que a prática continua exatamente a mesma. “Essa forma de estelionato é uma das mais difíceis para a própria vítima descobrir no momento que está sendo vítima desse golpe. Mas todos os casos acontecidos em Cajazeiras têm sido de falso sequestro. Esse pessoal tinha dado um tempo, mas veio agora com mais intensidade.”

VEJA TAMBÉM: Mãe recebe ligação de sequestro de filho, se desespera e quase faz pagamento de resgate; polícia descobriu o golpe em Sousa

Apesar de ser uma situação que costuma abalar as vítimas psicologicamente, o delegado aconselha a manter a calma até comprovar se o sequestro é verdadeiro ou não. E para isso, uma das estratégias é segurar o suposto sequestrador na linha enquanto se liga para o parente supostamente sequestrado usando outro telefone.

“Alertando a quem tem parente fora para, antecipadamente, combinar com seus familiares uma senha ou outro telefone possível para que não caiam nesse tipo de golpe.”

Francisco Filho pede ainda que as pessoas tenham cuidado com os dados pessoais que postam nas redes sociais e que fiquem atentas ao prefixo do número do telefone com o qual o suposto sequestrador está ligando, pois geralmente é 85, do Estado do Ceará, e a ligação é feita de dentro de presídios.

DIÁRIO DO SERTÃO

Recomendado pelo Google: