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VÍDEO: Após quatro anos da morte da filha, mãe ainda luta por justiça em Cajazeiras: “A dor só aumenta”

Dona Jaqueline Coelho procurou a TV Diário do Sertão para fazer um apelo às autoridades no intuito de darem mais celeridade ao processo

Por Luis Fernando Mifô

12/11/2017 às 12h44 • atualizado em 12/11/2017 às 12h47

No dia 12 de novembro de 2013 falecia no Hospital de Traumas de Campina Grande a estudante cajazeirense Olimeyre Cristina Almeida, então com 23 anos de idade, vítima de acidente de trânsito ocorrido no dia 2 de outubro daquele ano na BR-230 em Cajazeiras. O caso comoveu a cidade, mas até agora a Justiça ainda não sentenciou o motorista acusado de provocar o acidente.

Mais uma vez a mãe da jovem, dona Jaqueline Coelho, procurou a TV Diário do Sertão para fazer um apelo às autoridades no intuito de darem mais celeridade ao processo, visto que, segundo ela, as etapas necessárias já foram cumpridas.

“Eu vim aqui clamar justiça pelo caso da minha filha. Até hoje nunca sequer teve uma penitência de justiça para esse homem. Cada dia que se passa, mais aumenta a minha dor. Então, senhor juiz, promotor, me ajudem, deem a sentença desse homem, que ele pague o que fez com minha filha”, desabafou a dona e casa no programa Balanço Diário.

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O acidente e a morte

Na noite do dia 2 de outubro de 2013, Olimeyre voltava de moto da faculdade onde cursava Farmácia quando foi atingida de repente por um carro que era pilotado por Antonio Pereira da Costa. Apesar de estar usando capacete, ela sofreu grave traumatismo craniano e outras fraturas pelo corpo. Depois de 42 dias internada na UTI do Hospital de Traumas de Campina Grande, onde passou por várias cirurgias na cabeça, ela faleceu.

Na última vez que dona Jaqueline falou sobre o caso na TV há cerca de dois anos, ela revelou que sente a presença da filha no quarto dela, que continua intacto desde à sua morte. “Está tudo do jeito que ela deixou, porque para mim uma pessoa quando morre vai a uma viagem, mas sempre está presente no local. Eu sinto essa cama afastar, eu vejo as gavetas puxando, vejo pisadas”, disse.

DIÁRIO DO SERTÃO

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