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EXCLUSIVO! Dona de casa que foi estuprada em Sousa, chora em entrevista e revela que quer ir embora

Antes de fugir, o acusado ainda determinou que a dona de casa ficasse no local deitada no chão por cerca de meia hora

Por Campelo Sousa

30/07/2018 às 07h00 • atualizado em 30/07/2018 às 07h59

A dona de casa estuprada na manhã deste domingo (29) a caminho do trabalho numa estrada entre os bairros Sousa I e Favela do Piolho na cidade de Sousa, Sertão da Paraíba, contou detalhes do crime com exclusividade ao Diário do Sertão e Blog do Levi.

A mulher de 52 anos de idade, cujo nome está em sigilo, foi atacada por um homem aparentemente jovem e armado com uma faca. Ela teve um celular e a quantia de R$ 30,00 roubados e, não satisfeito, o indivíduo ainda levou a vítima para debaixo de uma árvore e cometeu o abuso sexual.

“Tão imundo”
Segundo a vítima, em certo momento o criminoso pressionou seu pescoço e o tempo todo fazia ameaças, além de vedar seus olhos com uma camisa dele, de cor preta. “Eu tive medo dele me matar”. Contou. E acrescentou: “friamente, friamente” … Uma fala tão fedorenta, tão nojenta, catinga de cachaça, tão imundo”. Desabafou.

Vítima prestou entrevista ao repórter Levi Dantas (foto: Charley Garrido)

Antes de fugir, o acusado ainda determinou que a dona de casa ficasse no local deitada no chão por cerca de meia hora. Ao se levantar, ela retornou para a casa e contou o caso aos familiares que resolveram acionar a polícia.

Relembre o caso: Mulher de 52 anos é atacada e estuprada ao fazer caminhada na cidade de Sousa

Lembrou da família
“Pensei em minhas duas filhas e meu neto. Depois eu pedi a Nossa Senhora: Nossa Senhora me ajude, me ajude. Aí foi na hora que estava com um terço e ele tomou”. Falou emocionada a mulher que resolveu denunciar para evitar que o caso se repita com outras pessoas.

Ainda emocionada e aos prantos, a vítima disse se sentir traumatizada e pensa em ir embora. “Eu tô com medo, eu vou embora daqui, se eu tiver só eu fico com medo”.

A mulher foi submetida a exames no NUMOL do IML em Patos, medicada no Hospital Regional de Sousa e ainda passará por acompanhamento social e psicológico.

DIÁRIO DO SERTÃO

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