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Solenidade marca o encerramento da 1ª turma do Projeto Patrulha Mirim Solidária em São Bento

Estiveram presentes o comandante do 12º BPM, Major Esaú Barboza, o comandante da 3ª Companhia do 12º BPM e idealizador do projeto, Tenente Fernando Galindo, o monitor da turma, Cabo Monteiro

Por Campelo Sousa

21/12/2018 às 10h02

O projeto foi idealizado pelo 1º Tenente PM Fernando Galindo, comandante da 3ª Companhia do 12º BPM

Na quarta-feira (19) aconteceu o encerramento da 1ª turma do Projeto Patrulha Mirim Solidária (P. M. Sol.) na cidade de São Bento, região de Catolé do Rocha, no Sertão do estado.

Estiveram presentes o comandante do 12º BPM, Major Esaú Barboza, o comandante da 3ª Companhia do 12º BPM e idealizador do projeto, Tenente Fernando Galindo, o monitor da turma, Cabo Monteiro, dentre outras autoridades civis e militares e professores da escola onde as crianças estudam.

Durante a solenidade houve entrega de prêmios (um notebook e dois tablets) aos três primeiros colocados, e certificados aos 35 alunos do projeto. Também houve a premiação com a entrega de 4 placas de homenagens a toda a coordenação do curso por parte da escola André Pedro.

O projeto foi idealizado pelo 1º Tenente PM Fernando Galindo, comandante da 3ª Companhia do 12º BPM

O Projeto
O Projeto Patrulha Mirim Solidária (P.M.Sol.) é um programa cívico social firmado entre a 3ª Companhia do 12º BPM, sediada em São Bento-PB e a Escola Municipal André Pedro da Silva, localizada no bairro São Bentinho. O projeto conta com a participação de 35 crianças com idades entre 9 e 12 anos de ambos os sexos e todas devidamente autorizadas pelos pais.

A Patrulha Mirim Solidária (P.M.Sol.) tem por objetivo auxiliar o aluno (crianção e/ou adolescente) em situação de vulnerabilidade a ser responsável pelo seu desenvolvimento, especialmente no que diz respeito ao seu caráter, ajudando-os a desenvolver plenamente as suas potencialidades intelectuais, sociais e afetivas como cidadão responsável, participante e útil, não só no âmbito da escola, mas também de toda a comunidade.

O projeto foi idealizado pelo 1º Tenente PM Fernando Galindo, comandante da 3ª Companhia do 12º BPM, e começou no início de julho, com duração prevista de 6 meses, com encontros duas vezes por semana. O programa tem como método os seguinte pontos: a aprendizagem eficazmente planejada e sistematizada, avaliada nos diversos níveis, no qual os patrulheiros mirins solidários fazem o juramento de assumir voluntariamente o compromisso estabelecido pelo programa, cumprindo as regras e o seu regulamento; descoberta e aceitação progressiva da responsabilidade; disciplina assumida voluntariamente, e capacidade tanto para colaborar como para liderar.

Os alunos do programa participam de atividades progressivas, atrativas e recreativas, como jogos, habilidades e técnicas úteis, vida em contato com o meio ambiente, interações com a comunidade e ainda ações de cidadania. Dentre os princípios abordados pelo programa estão seguir sempre os princípios de Deus, amar e respeitar seus pais e educadores, viver em harmonia amando o seu próximo com a si mesmo, promover a paz, o respeito e a dignidade humana, desviar do caminho da prática de ações negativas, e cultivar as nossas tradições e raízes.

Projeto Patrulha Mirim Solidária

“Esse projeto demonstra a sensibilidade da Polícia Militar da Paraíba em promover os direitos das crianças, ensinando-lhes lições e noções de patriotismo, civismo, educação ambiental, educação para o trânsito, prevenção de drogas e aquisições de hábitos saudáveis. Os patrulheiros mirins recebem instruções, e participam de ações socioeducativas, palestras, ordem unida, cultivo de plantas, dentre outras ações, que estimulam o trabalho em equipe e a disciplina e valorizam a cultura da paz, mantendo-as longe de coisas erradas,“destacou o Tenente Fernando.

Ainda de acordo com o comandante da 3ª Companhia do 12º BPM, a frequência à escola e o rendimento escolar dos alunos melhoraram significativamente depois do projeto. “Antes tinha aluno que tirava nota 1. Hoje esse aluno está tirando nota 9. A escola apresentava alto índice de violência e até pessoas que não eram alunos, pulavam os muros da escola com a intenção de desviar os alunos do caminho certo; graças ao projeto Patrulha Mirim Solidária, hoje isso não acontece mais. Isso é muito gratificante e de um valor imensurável”.

DIÁRIO DO SERTÃO

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