EXCLUSIVO: Polícia suspeita que vidraceiro tinha apoio de membros do PCC para se esconder após matar esposa
Elson Félix assassinou sua companheira de 29 anos e também atirou na cabeça da sua própria filha, um bebê de apenas um ano e cinco meses, em Itaporanga
As polícias Civil e Militar suspeitam que o vidraceiro Elson Félix de Souza, conhecido como “Chaveirinho”, estava recebendo apoio de membros da facção PCC para se manter escondido no sítio Pau Brasil, zona rural de Itaporanga, no Sertão da Paraíba, enquanto preparava sua fuga, possivelmente para outro Estado.
Elson assassinou sua companheira, Cláudia Kell de Oliveira Miguel, de 29 anos, com três tiros na cabeça, e também atirou na cabeça da sua própria filha, um bebê de apenas um ano e cinco meses, que está em estado grave. Os crimes foram cometidos na manhã de domingo (29/06), na residência do casal, em Itaporanga. Desde então, um efetivo de 50 homens da polícia entraram em ação para localizar o suspeito.
“A pressão que a gente estava dando dentro das comunidades era tão grande, que eles [os membros da facção] resolveram tirar ele [Elson] das comunidades e levaram para o sítio Pau Brasil e lá montaram uma barraca para que ele ficasse um bom tempo foragido da polícia”, relatou o Major C. Lima, da Polícia Militar, para a reportagem da TV Diário do Sertão.
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Quando foi localizado no sítio Pau Brasil, Elson Félix tinha alguns mantimentos e uma faca. Segundo a polícia, ele disse ter jogado a arma do crime próxima a um rio.
“Alguém da sociedade estava dando apoio a ele. Chegou a nós a informação que sejam alguns membros que pertencem ao PCC e estavam dando total apoio, até porque ele saiu da cadeia ‘há pouco’ e fez amizades dentro da Cadeia Pública de Itaporanga”, disse Major C. Lima.

Cláudia Kell foi morta a tiros por Elson Félix em Itaporanga (Foto 1: Arquivo Pessoal – Foto 2: Polícia Civil)
Crime bárbaro – Na manhã de domingo (29/06), Elson Félix de Souza assassinou Cláudia Kell de Oliveira Miguel com três disparos na cabeça. Ele também acertou um tiro na filha de um ano e cinco meses, que segue internada na UTI Infantil do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, em estado grave. De acordo com o último boletim médico, foi necessário retirar parte do crânio para aliviar a pressão intracraniana causada pelo ferimento à bala.
De acordo com as investigações, Elson havia sido preso anteriormente por violência doméstica contra Cláudia, mas foi colocado em liberdade após a própria vítima solicitar a soltura. Dias depois, ele retornou à residência, no bairro Chagas Soares, onde cometeu o feminicídio e a tentativa de homicídio. Ele ficará à disposição da Justiça para responder pelos crimes.
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