VÍDEO: Agricultor vítima de golpe cobra ação da polícia e da Justiça em Cajazeiras: “esse golpista está solto”
Conforme consta na Certidão de Registro de Ocorrência, registrada na 1ª Delegacia Distrital de Cajazeiras, Francimar só percebeu o golpe após receber, por e-mail, uma notificação bancária contendo faturas que ele desconhecia
O agricultor Francimar Barbosa da Silva, morador de Cajazeiras, procurou a TV Diário do Sertão para denunciar que foi vítima de um golpe de estelionato ocorrido no mês de março deste ano. Segundo ele, criminosos utilizaram seus dados pessoais para abrir uma conta bancária e realizar quatro empréstimos em seu nome, acumulando um prejuízo superior a R$ 3 mil.
Conforme consta na Certidão de Registro de Ocorrência, registrada na 1ª Delegacia Distrital de Cajazeiras, Francimar só percebeu o golpe após receber, por e-mail, uma notificação bancária contendo faturas que ele desconhecia.
Ao procurar o banco, o agricultor disse que foi informado de que seria o responsável pelos empréstimos:
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“Quando cheguei no banco, a moça disse que tinha sido eu que tinha aberto a conta e que eu era responsável por pagar todas as dívidas. Mas eu nunca fiz isso. Eram quatro empréstimos no meu nome. Tudo dava mais de três mil reais”, contou.

Francimar Barbosa da Silva registrou o BO em 19 de março deste ano e até então, segundo ele, nada foi resolvido – Foto: TV Diário do Sertão
Antes disso, Francimar conta que havia pedido ajuda a uma pessoa com quem tinha vínculo de confiança para abrir uma conta com o objetivo de fazer investimentos. Segundo ele, essa pessoa afirmou que o procedimento não havia sido concluído:
“Eu tive confiança porque eu tinha ele como amigo. Ele se prontificou a ajudar. Depois disse que não tinha dado certo. Então, na minha cabeça, a conta não tinha sido aberta. Mas depois fui descobrir que quem ficou usando a conta foi essa pessoa”, relatou.
Com o surgimento dos empréstimos e cobranças, o agricultor foi ao banco e foi informado da existência de quatro cartões diferentes ativos em seu nome.
“É uma coisa que deixa a gente constrangido, porque quando a gente procura o banco dizendo que não foi a gente que fez aquelas dívidas, [eles dizem:] ‘foi você, está aqui a documentação’. Então é como se fosse um crime perfeito”, lamentou.
Francimar registrou o boletim de ocorrência e contesta judicialmente os débitos. No entanto, o caso já se arrasta há oito meses e segue sem conclusão.
Alerta à população e apelo às autoridades
Durante a entrevista, ele fez um alerta aos moradores da região:
“Eu só queria conscientizar toda a população de Cajazeiras a ficar de olhos bem abertos, porque está tendo uma quadrilha, uma organização criminosa, dando golpes de estelionato. Eles entram nas empresas, ganham a confiança dos colegas e dão golpe tanto nos colegas como nos donos de empresas”, denunciou.
Francimar cobrou providências sobre o caso: “Eu queria muito que a polícia de Cajazeiras tomasse uma atitude, porque esse golpista está solto fazendo mais vítimas. Não vai ser só eu. Pode ser você também o próximo”, alertou o agricultor.
DIÁRIO DO SERTÃO
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