VÍDEO: “Fizemos de tudo para tirar ele dessa vida”, diz primo de jovem assassinado em Cajazeiras
O repórter Invanildo Dunga conversou com o sargento G. Gomes, comandante da guarnição que atendeu a ocorrência, e também entrevistou um policial do RN, parente da vítima
O repórter Ivanildo Dunga conversou com o sargento G. Gomes, comandante da guarnição da Polícia Militar que atendeu à ocorrência do homicídio registrado nesta terça-feira, na zona norte de Cajazeiras. Segundo o policial, assim que a equipe foi acionada, se deslocou imediatamente ao local, onde constatou a veracidade do fato.
A área foi isolada e a Polícia Civil foi acionada para iniciar os procedimentos de investigação.
De acordo com informações repassadas por populares no local, a vítima era usuária de drogas e trabalhava como catador de materiais recicláveis. As roupas encontradas próximas ao corpo seriam de uso dele.
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Família diz que lutou para recuperá-lo
A reportagem também conversou com Ferreira, policial militar do Rio Grande do Norte e primo da vítima. Ele relatou que ficou sabendo da morte por meio de familiares e se deslocou imediatamente do RN até o local para buscar mais informações.
Ferreira contou que a mãe da vítima, sua tia, havia recentemente alugado uma casa para o filho, na tentativa de ajudá-lo a recomeçar. Segundo o PM, o jovem estava estudando e trabalhando, após período em que recebeu apoio da família para se afastar do uso de drogas.
“A família deu oportunidade a ele. Ele estava mudando, estava estudando, estava trabalhando. Mas, de repente, veio a fraqueza dele voltar ao mundo das drogas. Fizemos de tudo, o possível e o impossível para tirar ele dessa vida”, disse Ferreira.
O policial destacou que a família ainda tenta compreender o que aconteceu nas últimas semanas que antecederam o crime.
O crime
Sidney Botão da Silva Sousa, de 21 anos, foi encontrado morto na manhã desta terça-feira (11), na Zona Norte de Cajazeiras, por trás da Praça Joca Claudino, também chamada de Praça das Pedras.
De acordo com informações repassadas pelo subcomandante do 6º BPM, Major Eugênio, o corpo foi localizado por volta das 7h30. A vítima era ex-presidiária e possuía histórico de uso de drogas, além de violência contra a mulher.
O corpo apresentava várias perfurações provocadas por disparos de arma de fogo. A Polícia Militar informou que, pela característica dos ferimentos, há suspeita de que o crime tenha sido cometido com arma de grosso calibre, possivelmente espingarda, no entanto, a confirmação só é possível após a perícia.
Investigação
A Polícia Militar reforçou que a investigação segue agora sob responsabilidade da Polícia Civil, que irá apurar motivação, autoria e circunstâncias do homicídio.
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