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CONTRA OU A FAVOR? Deputado do Sertão antecipa voto no processo de Eduardo Cunha

Wilson disse que ainda irá ler, cuidadosamente, todos os argumentos, mas que não terá outro posicionamento que não seja pela cassação.

Por Diário do Sertão

17/06/2016 às 15h22

Deputado paraibano Wilson Filho

Pré-candidato à prefeitura de João Pessoa, o deputado federal Wilson Filho, do PTB, foi um dos primeiros parlamentares a se posicionar publicamente pela cassação do deputado federal suspenso, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Segundo ele, o envolvimento do peemedebista em vários escândalos, aliado ao parecer do Conselho de Ética, da Câmara dos Deputados, que votou pela cassação, são motivos suficientes para que o plenário também siga essa tendência.

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Wilson disse que ainda irá ler, cuidadosamente, todos os argumentos, mas que não terá outro posicionamento que não seja pela cassação.

“Na verdade eu não sou membro do Conselho de Ética, portanto nunca me posicionei em relação a isso publicamente, porque só quem se posicionaria seria os membros do Conselho de Ética. Lá foi muito debatido esse tema e chegaram a conclusão que existem argumentos para poder pedir a cassação do mandato do deputado suspenso Eduardo Cunha. Eu ainda vou ler os argumentos, mas pelo que a mídia coloca, não tem condições do plenário votar diferente do que o próprio Conselho de Ética votou. Portanto, independentemente, obviamente vou conversar com o PTB, mas minha opinião é que não tem condições de defender alguém que está tão envolvido, claramente, neste processo, por isso, quando chegar o momento voto pela cassação do deputado”, disse.

O mesmo posicionamento, no entanto, não deve ser seguido por três de seus colegas no parlamento, são eles: Hugo Mota (PMDB), Manoel Júnior (PMDB) e Wellington Roberto (PR). Os três foram apontados como “tropa de Cunha”. Wellington Roberto, inclusive, chegou a bater boca no Conselho de Ética para defender Eduardo Cunha e, recentemente, votou contra a cassação do parlamentar, também no Conselho de Ética, mas acabou sendo vencido na votação.

Com o voto do paraibano, Cunha abarcou nove apoios, mas acabou sendo sucumbido pela maioria, em um placar de 11 x 9 pela cassação.

PB Agora

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