André responde a Vital, fala de marcha ré, deixa recado a Tyrone e anuncia novo partido

Para justificar sua adesão a pré-candidatura de Cássio Cunha Lima (PSDB), o prefeito de Sousa, André Gadelha (PMDB), disse que seu partido está fragilizado, pois há momentos que está com o PSDB e há momentos que está com o PSB.

Segundo André Gadelha, o voto está na base, está com os prefeitos e vereadores. “Não fui ouvido pelo PMDB em nenhum momento, não fui informado dos rumos do partido e isso criou um desgaste natural comigo”.

O peemedebista revelou que recebeu muito apoio do pré-candidato a governador Veneziano Vital (PMDB), e do Senador Vital do Rêgo (PMDB), mas justificou: “Política se faz com ligações”.

André voltou a confirmar que seu apoio a Cássio dependeu da adesão do PSC, representado por seu primo, Leonardo Gadelha. “Os prefeitos, e as lideranças que votam com Leonardo pediram que ele votasse em Cássio”.

Ingratidão?
Sobre a destinação de R$ 25 milhões para cidade de Sousa anunciada pelo Senador Vital do Rêgo, o prefeito afirmou que não ver como ingratidão, pois o peemedebista foi votado no município. “Uma coisa que não sou é ingrato”.

Mudança
O gestor sousense admitiu troca de partido, caso o PMDB não fique com o PSDB nas eleições estaduais. “Temos convite do PEN, PTN, PSC e PSDB, mas ainda não é o momento”.

Marcha ré?
Sobre as declarações do ex-governador José Maranhão (PMDB) sobre uma possível volta de André para apoiar o candidato do PMDB, ele respondeu: “Somos independentes para apoiar qualquer liderança a estadual”.

Tyrone
Perguntado sobre a recusa de Fábio Tyrone (PSDB) em subir no mesmo palanque do prefeito, ele disse que o palanque oficial é o do prefeito, mas não faz nenhuma restrição aos partidários de Cássio.  “Não queremos mesquinhez nem quebra de braços, até porque a disputa não é municipal”.

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