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VÍDEO: Corrinha afasta possibilidade de desistir da pré-candidatura e nega irregularidades em contratações

A professora e ex-secretária municipal de Educação é pré-candidata a prefeita de Cajazeiras pelo grupo do prefeito Zé Aldemir. Em entrevista ao Olho Vivo, ela afastou qualquer possibilidade de desistência da pré-candidatura

Por Jocivan Pinheiro

10/04/2024 às 16h55 • atualizado em 10/04/2024 às 17h05

A professora Corrinha Delfino (Progressistas) foi a única participante da série de entrevistas que o programa Olho Vivo, da Rede Diário do Sertão, faria com os três pré-candidatos a prefeito de Cajazeiras nesta semana. O primeiro seria o deputado estadual Chico Mendes (PSB), mas ele cancelou por motivo de saúde na família. O segundo marcado era o advogado Vaclav Havel (PV), porém ele desistiu da pré-candidatura por orientação do partido. Com isso, apenas Corrinha participou da sua entrevista, que aconteceu nesta quarta-feira (10).

A professora e ex-secretária municipal de Educação é pré-candidata a prefeita pelo grupo do prefeito Zé Aldemir (Progressistas). Na entrevista, ela afastou qualquer possibilidade de desistência da pré-candidatura. “Não existe a mínima possibilidade de desistência. Eu vou prosseguir, nós vamos cumprir a missão que Deus nos deu”, disse.

Se eleita, Corrinha Delfino será a segunda mulher prefeita de Cajazeiras (a primeira foi Denise Albuquerque entre 2013 e 2016), mas será a primeira mulher prefeita que é professora.

“Eu nunca fiz contestação, nunca briguei por esse lugar, por essa oportunidade. Mas se Deus fez tudo acontecer da forma dele e chegou no meu colo esse momento, essa missão, eu abracei. E só Ele tira de mim”, acrescentou a pré-candidata.

Corrinha Delfino no programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão (Foto: Diário do Sertão)

Nega supostas irregularidades denunciadas no TCE

Na semana passada a procuradora Isabella Marinho Barbosa Falcão, do Ministério Público de Contas, julgou procedentes denúncias que foram encaminhadas ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre supostas irregularidades que teriam sido praticadas na Secretaria de Educação da Prefeitura de Cajazeiras, sob o comando de Corrinha Delfino.

As denúncias apontam supostas irregularidades na contratação de pessoal por excepcional interesse público e no pagamento de remuneração em dobro de servidores da rede municipal de ensino. No parecer, a procuradora afirma que as contratações “foram realizadas pelo Município de Cajazeiras sob o pálio da necessidade excepcional e urgente, sem a comprovação das exigências legais e constitucionais”.

Em relação ao pagamento de carga horária dobrada, o parecer destaca que “pode-se concluir que as gratificações de horas extras foram pagas ao livre arbítrio da Administração sem nenhum respaldo em lei, em nítida transgressão aos consagrados princípios da legalidade e da isonomia, sendo necessário que a gestão corrija o quanto antes essas distorções (…)”.

Resposta de Corrinha

Corrinha Delfino garante que não há nenhuma irregularidade nas contratações e afirma que as denúncias só vieram à tona por ser período político. Ela confia que a defesa da prefeitura será acatada no TCE e que as contas serão aprovadas.

Corrinha Delfino com sua equipe e aliados na TV Diário do Sertão (Foto: Diário do Sertão)

Corrinha alega que a Secretaria de Educação só contrata professores em casos de licença médica, readaptação de função ou licença maternidade. E rassalta que contratações são necessárias porque a quantidade de estudantes da rede municipal aumentou de 5.400 para 8.200.

“Nunca vai deixar de existir contratos na Secretaria de Educação e em nenhuma outra secretaria, porque a gente não pode realizar concurso e chamar os servidores efetivos para tirar licença, para cobrir as readaptações de função, licença médica, licença maternidade. Então, isso aí nós estamos tranquilos, com toda documentação que já foi encaminhada e em breve, quando a prestação de contas for aprovada, isso está sanado”, disse a pré-candidata.

“Antes não tinha contratos porque a quantidade de professores readaptados na época, se colocasse todos em sala de aula, não teria sala de aula para todo professor B1. Foi com esse aumento de alunos que os professores readaptados que estavam afastados de sala de aula começaram a fazer falta. E a gente teria que contratar para suprir a necessidade do readaptado, que é temporário”, acrescenta.

Ainda segundo Corrinha, para preencher vacâncias de professores (aposentados e falecidos), o Município de Cajazeiras realizou dois concursos públicos. Do primeiro, os aprovados já foram convocados. Quanto ao concurso mais recente, que aconteceu no final de 2023, o edital de convoicação de 21 vagas deverá ser publicado em abril.

“Quando a gente faz as coisas corretas, a gente dorme tranquilamente. Estou tranquila. E quando chegar o momento da prestação de contas de 2022, Cajazeiras vai saber a verdade”, enfatizou.

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DIÁRIO DO SERTÃO

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