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OAB aguarda ‘inquéritos’ sobre negligência no HUJB para tomar providências – VÍDEO!

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB disse que está acompanhando os casos e quer saber o resultado das apurações internas

Por Jocivan Pinheiro

13/05/2016 às 15h44 • atualizado em 13/05/2016 às 15h47

A Comissão de Direitos Humanos da OAB de Cajazeiras encaminhou ofício à direção do Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB) solicitando explicações sobre as várias denúncias de mal atendimento e negligência médica que ocorreram nas últimas semanas, sendo que três casos acabaram resultando em óbito. Em dois deles as mortes não aconteceram no HUJB, mesmo assim as famílias reclamaram do atendimento inicial do hospital antes das transferências.

Cícera Cavalcante, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB de Cajazeiras

Cícera Cavalcante, Direitos Humanos da OAB-CZ

A presidente da comissão, Cícera Cavalcante, disse que OAB está acompanhando os casos atentamente e quer saber o resultado das apurações internas para daí tomar as medidas cabíveis à entidade, se for preciso.

“A gente vê a necessidade de se engajar nessa luta da defesa dos direitos humanos, e os direitos da criança e do adolescente é faixa prioritária, dentre eles o direito à saúde”, enfatiza a advogada.

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Para Cícera, é inadmissível que os médicos descarreguem possíveis problemas pessoais no ambiente de trabalho, refletindo diretamente no atendimento aos pacientes e seus acompanhantes.

“Criança já é vulnerável por si mesma, e quando se trata de tratamento de saúde, seja qual for o problema que envolva o profissional de saúde, ele tem a obrigação de deixar os problemas em casa.”

No entanto, a entidade só pode tomar alguma medida, caso seja necessário, ao receber oficialmente a versão do hospital sobre os casos.

“A gente não pode, sem ouvir a outra parte, dizer que foi negligência. A gente pediu justamente informações à direção para a gente ter claro da outra parte o que está acontecendo, e se for o caso, a gente agir dentro das nossas atribuições.”, concluiu.

DIÁRIO DO SERTÃO

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