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Prefeito muda nome de hospital no Sertão da PB para desinterditá-lo, mas ele continua sem atendimento

O hospital foi interditado no dia 16 de janeiro pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) após o órgão identificar falta de equipe médica e de equipamentos básicos

Por Jocivan Pinheiro

15/03/2020 às 16h03 • atualizado em 15/03/2020 às 16h13

Hospital Municipal de Teixeira

O prefeito do município de Teixeira, no Sertão paraibano, Edmilson Alves dos Reis, sancionou no dia 4 de fevereiro deste ano uma lei do Poder Legislativo que altera o nome do Hospital Municipal Sancho Leite para Unidade Mista de Saúde Sancho Leite. O objetivo da lei é desinterditar o hospital. Porém, isso ainda não aconteceu.

O Hospital Municipal Sancho Leite foi interditado no dia 16 de janeiro pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) após o órgão identificar falta de equipe médica e de equipamentos básicos.

Para tentar desinterditar a unidade de saúde e fazê-la voltar a realizar atendimentos, um projeto de lei foi aprovado na Câmara Municipal e sancionado pelo prefeito no dia 4 de fevereiro. Mas, segundo o CRM, a documentação não havia chegado ao Conselho até esta sexta-feira (13), por isso a unidade de saúde permanece fechada (leia o projeto de lei sancionado).

A prefeitura explica que, ao mudar a nomenclatura do hospital, o material que o CRM constatou estar faltando deixa de ser obrigatório. Além disso, está sendo realizada uma reforma e ampliação para que a unidade de saúde volte a atender como hospital.

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Segundo o diretor de fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa, até este domingo (15) ainda não havia nenhuma alteração em relação a desinterditar a unidade.

“O hospital não tem a mínima condição de realizar qualquer procedimento cirúrgico. No momento em que fizemos a fiscalização, não havia nenhum médico no hospital”, ressaltou João Alberto ao G1 PB.

Enquanto isso, os atendimentos estão sendo realizados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de segunda a sexta, de manhã e de tarde. No hospital, os atendimentos são feitos por enfermeiros e técnicos de plantão.

DIÁRIO DO SERTÃO

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