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Francisco Cartaxo

Francisco Sales Cartaxo Rolim foi secretário de planejamento do governo de Ivan Bichara, secretário-adjunto da fazenda de Pernambuco – governo de Miguel Arraes. É escritor, filiado à UBE/PE e membro-fundador da Academia Cajazeirense de Artes e Letras – ACAL. Autor de, entre outros livros, Guerra ao fanatismo: a diocese de Cajazeiras no cerco ao padre Cícero.

Email: [email protected]

| 15/04/2019 09:33

Cem dias do governo de Jair

Relutei em escrever estas linhas. Cem dias é pouco tempo para avaliar um governo autoproclamado de mudança. Eu havia prometido silenciar até o término daquele cabalístico prazo. Pronto, o prazo esgotou-se. Igual a paciência de alguns eleitores de Jair, que já andam resmungando, cabisbaixos, talvez arrependidos do voto num candidato pouco conhecido. Dia desses, ouvi […]


| 08/04/2019 09:38

A menina do cachorro, quem diria

Anda sumida. A menina escafedeu-se. Há muito tempo que não vejo seu desfilar de garça a segurar a cordinha do cachorro, no ritmo da necessidade fisiológica do cão, a alegria de libertar-se da prisão caseira no bairro de Casa Forte. O porte esbelto em feição de palmeira imperial, as folhas ao vento, se mal compare […]


| 31/03/2019 09:39

Revisão do morticínio eleitoral de Cajazeiras

O fato político mais relevante da história de Cajazeiras foi o conflito armado, no dia 18 de agosto de 1872, quando morreram seis pessoas e outras tantas ficaram feridas. Decorridos quase 150 anos do episódio, conhecido como o morticínio eleitoral de Cajazeiras, ainda hoje persistem dúvidas e controvérsias entre estudiosos de nosso passado. Além do […]


| 25/03/2019 08:57

Contribuição para a história de Cajazeiras

No dia 22 de abril termina o prazo para a entrega dos perfis biográficos dos Patronos da Academia Cajazeirense de Artes e Letras. Essa data foi definida na assembleia geral realizada em 17 de janeiro, no Espaço Cultural Zé do Norte. Com isso, finda a etapa da escolha definitiva dos membros fundadores da ACAL, pois […]


| 18/03/2019 09:41

O sabiá morto de saudade?

Quando retornei do carnaval, em Cajazeiras, encontrei um burburinho na entrada do prédio onde moro no Recife. Um clima de excitação tomava conta do porteiro, do vigia, do zelador, todos ansiosos, querendo falar comigo ao mesmo tempo. O Santa Cruz venceu de goleada, pensei, ou levara uma surra? Talvez tenha acontecido alguma pequena tragédia no […]


| 10/03/2019 12:13

Padre Moreira, que padre Moreira?

Errei, mas não maldigo o erro. Não fora o erro não haveria o acerto. Assim como, sem a feiura inexistiria a beleza, dizem. Ou, sem a pudicícia, a sensualidade jamais teria a explosão aguardada pelos amantes. Bendigo o erro, portanto. Ele me dá a oportunidade de corrigi-lo, agora, pondo os pingos nos devidos lugares. Semana […]


| 04/03/2019 08:56

De Cajazeiras a Mauriti

Em quarenta dias estive em Cajazeiras duas vezes. Coisa rara. Tento ajudar a construir a Academia Cajazeirense de Artes e Letras, não importando enfrentar a distância de 600 quilômetros. Aqui, cumpri a rotina da caminhada no balde do Açude Grande, menos vezes do que gostaria de fazê-lo. Não foi preguiça nem a chuva. Apenas senso […]


| 25/02/2019 08:19

Senador Pompeu e Cajazeiras

Senador Pompeu, que é nome de rua em Fortaleza e de cidade, teve significativa atuação na imprensa, no parlamento, na política. Seu nome aparece nos primórdios da Estrada de Ferro de Baturité. Intelectual, publicou livros de geografia e outros assuntos. Foi peça chave do jornal O Cearense. Sua brilhante passagem pelo Senado do Império o […]


| 17/02/2019 12:45

Deusdedit Leitão e as pesquisas históricas

Impossível estudar o passado de Cajazeiras sem recorrer ao legado de Deusdedit Leitão. Ninguém o iguala em matéria de informações coletadas em fontes primárias, nos arquivos eclesiásticos, em cartórios, jornais antigos ou ouvindo pessoas contemporâneos ou próximas dos fatos pesquisados. Ele checava tudo que podia. A isso, acrescentava reflexões, sempre pertinentes. Ao longo de sua […]


| 11/02/2019 08:25

Papo de feira livre

Vestido numa camisa preta, presenteada pelo advogado Dirceu Marques Galvão, comprava produtos orgânicos na feira do sábado, no Recife. Perto de mim, um cidadão desconhecido me observa. Repara minha camisa, aponta a logomarca do Sete Candeeiros Cajá. – Que é isso, amigo? – Um antigo cabaré de minha cidade. – E qual é sua cidade? […]

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