Transposição

Por José Ronildo – Que coisa linda!, Show de imagens!, é como dizem os youtubers que acompanham o caminhar das águas da transposição do Rio São Francisco, uma obra de engenharia extraordinária, com as águas correndo pelos canais e rios, enchendo os açudes no Pernambuco, Ceará, Paraíba e agora, Rio Grande do Norte.
É muito bom a gente ver a preocupação do governo federal em amenizar o sofrimento do povo em parte da região árida do Nordeste, com um investimento tão grande, visando dar a tão sonhada segurança hídrica a várias cidades, inclusive, fora do semiárido e que já enfrentavam dificuldades por conta da falta d’água, como Campina Grande e Fortaleza. Muitos tiveram que trabalhar em frentes de emergência ou irem embora em paus de arara para São Paulo, para não morrerem de fome e sede, como acontecia com o gado.
É muito bom a gente ver que o dinheiro dos nossos impostos sendo empregado em uma obra tão relevante. Essa preocupação com a falta d’agua na região e os flagelos da seca, vem de longe; desde o tempo em que Dom Pedro II, durante um a grande seca, disse que resolveria o problema da falta seca na região, nem que precisasse vender a última pedra da coroa.
A preocupação do governo federal, começou na prática quando criou a Inspetoria de Obras Contra as Secas (IOCS) em 1909, depois se tornou Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas (IFOCS) em 1919, e finalmente adotou o nome Dnocs em 1945, que teve como principal finalidade barrar as águas dos principais rios do semiárido, resultando em grandes barragens, entretanto, não foi a solução, tendo em vista que esses grandes reservatórios enchiam, mas depois secavam.
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A saída foi tirar do papel a transposição. Ela já mudou a realidade por onde está passando, inclusive na região de Cajazeiras e Sousa, que foram altamente beneficiadas. Hoje já existe a preocupação de outrora com a possibilidade de colapso no abastecimento. O Perímetro Irrigado de São Gonçalo não vai secar e incendiar já que o inverno este ano deixou muito a desejar. O Gravatá tem água para beber e produzir frutas e verduras. Que outros rios também sejam perenizados, como Patamuté e Tamanduá.
Se em um passado recentemente, nesse período o Rio Piranhas e nossos reservatórios estavam secos, hoje estão cheios de água, que representa vida. Uma obra tirada do papel, contrariando muita gente, por um retirante da seca, no caso o atual presidente Lula.
Rápidas
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*Senado aprova isenção de Imposto de Renda para quem ganha até dois salários
*Buscando sempre distribuir a renda entre os mais pobres, o Governo Federal confirma gás grátis para 17 milhões de famílias.
*A ponte do futuro que o governo do Estado está construindo terá mirante para pôr do sol no Jacaré e promete ser mais um atrativo turístico no Litoral Norte da Paraíba.
*O ex-prefeito de Cajazeiras José Aldemir disse no Trem das Onze que a conjuntura política ainda está indefinida em relação a disputa por uma cadeira na Câmara Federal.
*Se houver a diminuição no número de deputados federais de 10 para 12, teremos que reavaliar o cenário e o nosso tamanho, disse.
*O Brasil inaugura o primeiro SAMU indígena do País, com atendimento de urgência e emergência com equipe bilíngue (português e guarani).
*Chico Mendes reuniu as lideranças políticas do Republicanos em Cajazeiras e pediu apoio para Wilson Santiago para federal. Houve resistências.
*Em Pernambuco, o jovem prefeito de Recife João Campos (PSB) abre uma vantagem considerável nas pesquisas de intenção de votos, contra a atual governadora Raquel Lira (PSD), numa disputa pelo governo do Estado.
*O clima de radicalismo entre Zé Aldemir e o prefeito de São João do Rio do Peixe, Luiz Claudino já não existe mais. O prefeito disse que não tinha nada contra quem decidisse votar em Zé para federal e Aldemir disse o mesmo em relação a Larúcia Sá, primeira dama de São João. Precisamos votar nos candidatos da terra e fortalecer a região, dizem.
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