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VÍDEO: Capitão da PM conta detalhes da apreensão de cocaína, no Aeródromo de Catolé do Rocha

Uma aeronave de pequeno porte aterrissou no Aeródromo com 752 quilos de cocaína avaliada em R$30 milhões. Cinco pessoas foram presas, suspeitas de participarem de uma facção criminosa.

Por Juliana Santos

11/12/2020 às 10h39 • atualizado em 11/12/2020 às 10h44

Polícia Militar apreendeu na última quarta-feira (09), uma carga com 752 quilos de cocaína avaliada em R$30 milhões, que estava dentro de uma aeronave de pequeno porte, que aterrissou no Aeródromo de Catolé do Rocha, no Sertão paraibano.

Em entrevista ao programa Olho Vivo da TV Diário do Sertão, o Capitão Onassis, do 12ª Batalhão da Polícia Militar, falou detalhes de como foi a ação da polícia, que resultou, de acordo com o Capitão, na maior apreensão de drogas na Paraíba, esse ano.

De acordo com o Capitão Onassis, a polícia recebeu informações que carros estariam circulando na área do Aeródromo de Catolé do Rocha e foi iniciada a averiguação do que estava ocorrendo e realizar uma abordagem a esses veículos. No entanto os carros não foram encontrados, então os policiais levantaram a suspeita que algo iria chegar ao Aeródromo e foi montado um esquema para monitorar a local de forma discreta.

Momentos depois a aeronave se aproximou e aterrissou no Aeródromo e foi interceptado pela polícia. Dentro da aeronave estavam dois tripulantes e dois passageiros. Dois residem no estado de São Paulo, um do Rio de Janeiro e um de Minas Gerais. Todos foram presos.

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O homem de 57 anos, do estado do Rio de Janeiro apresentou a polícia uma nota fiscal, que de acordo com o Capitão era falsa. Na nota estaria à informação que a carga se tratava de alternadores de veículos. “Fomos averiguar a carga e verificamos que não se tratava de alternadores, mas sim de droga, vários pacotes de cocaína ou substância análoga à cocaína embalada em 32 caixas”, disse Onassis.

Ainda foi identificado pelos policias, que o homem que estava com a nota fiscal falsa, se tratava de um dos maiores suspeitos de roubo de carga de cigarro da região Sul do Brasil.

Além dos 752 quilos de cocaína também foi encontrada R$ 5 mil reais em dinheiro dentro da aeronave.

De acordo com delegado da Polícia Civil, Sílvio Rabelo, que está a frente do caso, um quinto suspeito de participar da quadrilha, um homem que trabalha no Aeródromo de Catolé do Rocha, também foi preso. “Ele teria facilitado e ajudado a facção criminosa ”, afirmou o delegado.

Ainda de acordo com Rabelo, a droga teria saído do estado de São Paulo para ser distribuída no Sertão da Paraíba e em estados vizinhos. “Foi constatado que droga veio do estado de São Paulo, faz parte de uma facção do Sudeste e seria distribuída não só nas cidades polo do Sertão paraibano, mas também nos Estados vizinhos”, completou.

No dia da ação, 20 policias participaram da abordagem e outra guarnição circulava pela cidade a procura dos veículos que estavam rondando o Aeródromo.

Ainda de acordo com o Capitão Onassis, o 12º Batalhão da Polícia Militar atua em uma área de fronteiras com cidades do Rio Grande do Norte, onde existe muito conflito e tráfico, mas que a polícia está tendo êxito nas operações.

A ANAC

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) solicitou a empresa de táxi-aéreo NHR Ltda, que teve aeronave apreendida no Aeródromo de Catolé do Rocha, transportando os 752 quilos de cocaína, que informe dados sobre rota, tripulação, carregamento, planejamento de combustível.

Os dados será para apurar alguma infração nas normas de aviação civil. Caso haja indícios de não conformidade aos normativos vigentes, a Anac irá instaurar um processo administrativo contra a empresa.

A empresa

Por meio de nota, a empresa NHR Ltda táxi-aéreo, informou que recebeu o contrato do táxi-aéreo com a informação que a aeronave faria o transporte de peças automotivas, que estaria em caixas lacradas e que não cabe a empresa fazer vistoria da carga. A empresa também isentou a tripulação, afirmando que o piloto e o copiloto não sabiam que a carga se tratava de drogas.

DIÁRIO DO SERTÃO

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