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VÍDEO: Entenda a diferença entre Femicídio e Feminicídio e problemas relacionadas a violência contra mulher

Os advogados Pablo Guedes e Claudenilo Pereira, a professora Solange Nogueira e a escrivã de Policia Civil Elisangela Dantas, debateram sobre o crescimento da violência contra mulher na sociedade

Por Priscila Tavares

13/11/2023 às 19h00 • atualizado em 16/11/2023 às 12h29

Na coluna semanal ‘Papo Cabeça’ do programa Diários News, os advogados Pablo Guedes e Claudenilo Pereira, a professora Solange Nogueira e a escrivã de Policia Civil Elisangela Dantas, debateram sobre o crescimento da violência contra mulher na sociedade.

O advogado Pablo Guedes, explicou a diferença entre Femicídio e Feminicídio e meditas protetivas em casos como esses.

“Feminicídio é uma qualificadora do crime de homicídio pela qual, um homem ou uma mulher, matam uma mulher por condição do sexo feminino. Por tanto, há no próprio tipo penal, um ciúme intrínseco, uma misogenia intrínseca, um machismo estrutural que faz com que o homem pratique esse crime”, disse.

“O femicídio, por outro lado, é simplesmente o ato de matar uma mulher e isso não envolve, necessariamente, qualquer relação entre o homem ou a mulher”, completou o advogado.

Veja o cometário completo de Pablo Guedes:

Elisangela Dantas, alerta sobre o aumento de casos de violências e abusos contra menores de idade.

“Além dos casos envolvendo mulheres, nós vemos muitos casos envolvendo meninas. Muitas crianças sendo vítimas de estupro, estupro de vulnerável, de agressões, então tudo isso vai caminhando e lá na frente chega, em alguns casos, no que é mais grave, que é no femincídio”, pontuou a escrivã.

Veja o cometário completo de Elisangela Dantas:

O advogado criminalista, Claudenilo Pereira, criticou a falta de uma equipe multidisciplinar para ouvir vítimas de violência doméstica e ressaltou que a Lei Maria da Penha diz que é necessário uma equipe multidisciplinar para atender mulheres vítimas de violência doméstica, mas que não tem.

“Se tivesse, o que a lei prevê, uma equipe multidisciplinar em que a vítima, em tese, fosse ouvida por uma psicóloga especialista para saber se realmente ocorreu aquelas agressões, o agressor também fosse ouvido, logicamente acompanhado pela autoridade policial, nós poderíamos alí, já na delegacia de polícia, formar um senso crítico para aquela ação penal que irá começar”, pontuou o jurista.

Veja o cometário completo de Claudenilo Pereira:

Solange Nogueira criticou as pessoas que julgam mulheres vitimas de violência.

“Relacionamento só sabe quem passa, muita coisa diante de um relacionamentos, os dois, quem está vivendo alí, é que sabe. Porque muitas vezes a mulher não conta com vergonha que a história se espalhe e ainda vem aquela condenação, também, de outras mulheres, as vezes não é nem de homens. Muitas vezes a pessoa fica calada com medo de falar e muitas vezes uma mulher que vai para a delegacia, ela faz um BO [Boletinho de Ocorrência], presta queixa, faz tudo bem direitinho só que depois vem alguém da família, que é mais próxima e ‘não, não faça isso. Tira essa queixa, vamos conversar. Ele vai melhorar’ e vai, e passa uns dias, aí começa tudo novamente”, disse a professora.

Veja o cometário completo de Solange Pereira:

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Assista ao Papo Cabeça na íntegra:

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