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VÍDEO: Após acúmulo de lixo em Cajazeiras, construção de aterro sanitário volta a ser discutida por moradores

O engenheiro Fernando Figueiredo disse ser obrigatório que cidades que possuam mais de 25 mil habitantes, construam aterros sanitários

Por Fernando Alencar

11/02/2025 às 19h02 • atualizado em 11/02/2025 às 19h04

Desde o último sábado (8), algumas avenidas e ruas da cidade de Cajazeiras, no Sertão paraibano, estavam com uma grande quantidade de lixo doméstico. O acúmulo foi causado porque a então empresa responsável pela limpeza urbana, Limpcar, teve o seu contrato com a Prefeitura Municipal encerrado, deixando de fazer a coleta.

De acordo com o secretário de Comunicação da Prefeitura de Cajazeiras, Eutinho Rodrigues, a nova empresa, TFA Engenharia, teve seu trabalho iniciado nessa terça-feira (11), mas, por enquanto, só nas principais avenidas.

Em consequência desse problema, volta à tona na cidade a necessidade da construção de um aterro sanitário. Atualmente, o lixo de Cajazeiras é destinado a um aterro particular na cidade de Sousa.

De acordo com engenheiro Fernando Figueredo, na sua coluna semanal ‘Diário de Obras’, no programa Olho Vivo, da Rede Diário do Sertão, é obrigatório que cidades que possuam mais de 25 mil habitantes construam aterros sanitários. Fernando também lamentou a burocracia para que as cidades consigam a liberação para a obra.

“O Estado recomenda que as cidades tenham aterros sanitários e ao mesmo tempo, tudo que ele pode fazer para dificultar a construção, ele faz. Se você dizer ‘eu tenho recurso necessário e tenho os técnicos para abrir um aterro sanitário’, pelo menos um ano você vai levar para conseguir legalizar. As licenças ambientais são extremamente demoradas, têm critérios subjetivos, o que é um absurdo. O mínimo era que os critérios fossem objetivos, onde se tivesse com clareza o que você precisa ter para fazer um aterro sanitário”.

Lixo acumulado nas ruas de Cajazeiras (Foto: Fernanda Layse/TV Diário do Sertão)

Ainda segundo o engenheiro, Cajazeiras tem um ponto positivo que foi o encerramento do lixão, mas sofre por não possuir um local próprio para a destinação do lixo.

Também em participação no programa Olho Vivo, o vereador de oposição Alysson Voz & Violão (PSB) afirmou que Cajazeiras tem como ter um aterro sanitário. “Na discussão, eu tinha contato com duas empresas de Campina Grande, que se dispuseram a vir para a sessão [da Câmara Municipal], e na hora que a prefeita quiser nós entraremos em contato também, para que Cajazeiras tenha o seu aterro sanitário. Não é admissível tirar mais de R$ 300 mil dos cofres públicos para levar para a cidade de Sousa”.

DIÁRIO DO SERTÃO

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