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VÍDEO: Em Cajazeiras, ex-ministro de Dilma prega união dos advogados contra intolerância e autoritarismo

José Eduardo Cardoso foi um dos convidados mais aguardados do III Encontro Nacional da Advocacia do Sertão que está sendo realizado na FAFIC na quinta e sexta

Por Jocivan Pinheiro

11/10/2019 às 16h18 • atualizado em 13/10/2019 às 13h10

O advogado José Eduardo Cardoso, que foi ministro da Justiça no governo de Dilma Rousseff, foi um dos convidados mais aguardados do III Encontro Nacional da Advocacia do Sertão, que está sendo realizado em Cajazeiras durante a quinta e esta sexta-feira (11), na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FAFIC).

Durante sua palestra para um auditório lotado, José Eduardo Cardoso falou sobre os desafios da advocacia e o atual cenário político do Brasil.

Ele ressalta que os advogados estão preocupados com a democracia e a defesa do estado de direito num momento em que o país vive um clima de intolerância e autoritarismo.

“É um orgulho estar aqui. Eu vejo uma quantidade grande de advogados preocupados com o momento brasileiro, com a defesa do estado de direito e com a democracia, num momento em que nós temos muita intolerância, muito ódio e muito autoritarismo nas ruas”.

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(Da esq. para dir.) Jone Pereira, presidente da OAB Cajazeiras; Paulo Maia, presidente da OAB Paraíba; José Eduardo Cardoso, advogado e ex-ministro da Justiça; João de Deus Quirino Filho, vice-presidente da OAB Paraíba

Para o ex-ministro, esse é um momento crucial de união dos advogados em prol da defesa da justiça e do estado democrático de direito.

“Eu vejo o Brasil hoje com muita preocupação. Eu vivi o final da ditadura militar e nunca imaginei que fôssemos voltar a ter nas ruas pessoas defendendo o autoritarismo, o armamento, a violência e a intolerância”.

José Eduardo Cardoso também recordou o impeachment da ex-presidenta Dilma, da qual ele esteve sempre ao lado nos últimos momentos do governo da petista.

“Muitas pessoas que vinham jurar lealdade à democracia traíram por oportunismo, por interesse, sabe-se lá por que. E a história mostrará isso, a história dirá quem é quem nesse processo”.

Redação DIÁRIO DO SERTÃO

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