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VÍDEO: Zé Aldemir diz que poderá fazer decreto mais flexível como do Estado, mas propõe pesquisa popular

Prefeito de Cajazeiras declarou que não 'persegue' ninguém, mas alertou que a consequência ao infringir o decreto municipal é responder perante a lei

Por Luis Fernando Mifô

03/06/2021 às 16h06 • atualizado em 03/06/2021 às 16h15

O prefeito de Cajazeiras, Zé Aldemir (PP), reagiu publicamente pela primeira vez às críticas que tem recebido de alguns setores da sociedade sobre o decreto emitido na terça-feira (1º) para combater a pandemia. Alguns seguimentos consideram o decreto muito restritivo, sobretudo por causa do lockdown no sábado e domingo, sem direito a delivery.

O prefeito justificou que o decreto de Cajazeiras é mais rigoroso que o decreto do Governo do Estado porque a taxa da ocupação de leitos no Sertão é bem mais grave que no Litoral.

“A situação das cidades litorâneas é diferente da situação das cidades do Sertão da Paraíba. Aqui [em João Pessoa] talvez tenha uma ocupação de leitos de 76%. Aí [em Cajazeiras] nós temos 100%. A gente foi um pouquinho mais rigoroso por conta do quadro que se desenha em Cajazeiras. Não foi de forma irresponsável”, falou o prefeito na Rádio Difusora AM.

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Zé Aldemir também se defendeu das acusações de que sua gestão não dialoga com as categorias antes de emitir decretos. Ele afirmou que nunca tomou decisão sem antes ouvir os seguimentos comerciais e sociais.

Em seguida, o prefeito antecipou que poderá emitir um novo decreto na segunda-feira (7) mais flexível, em conformidade com o decreto estadual, e propôs uma pesquisa de opinião pública para saber se toda a população concorda.

“Eu poderia até fazer uma pesquisa de opinião pública para saber do povo qual é a opinião popular; se a gente deve fazer essas restrições ou não”.

Por fim, Zé Aldemir declarou que não ‘persegue’ ninguém, mas alertou que a consequência ao infringir o decreto municipal é responder perante a lei.

“Eu não vou brigar com ninguém, não vou perseguir ninguém, não vou nada. Quem quiser abrir seu comércio, seu balneário, que faça. Mas, vai chegar lá a Vigilância Sanitária, os fiscais da Polícia Militar, os vigilantes do município. Se chegar lá e não tiver cumprindo tanto o decreto do Governo do Estado quanto do município, vai ser notificado e pagar a pena em conformidade com a lei”, finalizou o gestor.

DIÁRIO DO SERTÃO

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