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VÍDEO: Advogada vê excesso de doloso na morte de Lázaro: “Ele tinha que pagar pelos crimes que cometeu”

Lázaro Barbosa foi morto na manhã desta segunda-feira (28) depois de 20 dias fugindo de uma força-tarefa com mais de 270 agentes, em Águas Lindas de Goiás

Por Jocivan Pinheiro

29/06/2021 às 15h25 • atualizado em 30/06/2021 às 11h05

A morte de Lázaro Barbosa durante confronto com a polícia está dividindo opiniões na internet. Apesar de ser acusado de matar cinco pessoas de uma mesma família e aterrorizar moradores de Goiás, algumas pessoas criticam a ação da polícia e acreditam que ele foi executado. Outras estão comemorando a morte do criminoso e defendendo a ação policial.

Para a advogada Catharine Rolim, da bancada do programa Olho Vivo da TV Diário do Sertão, há fortes indícios de que houve excesso de dolo dos policiais. Um desses indícios é a quantidade de tiros que Lázaro sofreu – pelo menos 38, segundo as primeiras informações.

“Não há pena de morte prevista no ordenamento jurídico brasileiro a não ser que seja em crimes de guerra. No caso do Lázaro Barbosa, ficou claro que houve um excesso doloso na captura dele. A própria fotografia do corpo mostra a quantidade de prejéteis que o atingiram para culminar com sua morte”, alegou a advogada.

VEJA TAMBÉMLázaro Barbosa é morto pela polícia de Goiás após 20 dias de buscas ininterruptas

Lázaro Barbosa foi morto depois de 20 dias fugindo (Foto: Divulgação)

Lázaro Barbosa foi morto na manhã desta segunda-feira (28) depois de 20 dias fugindo de uma força-tarefa com mais de 270 agentes, em Águas Lindas de Goiás. Aos 32 anos, ele tinha uma extensa ficha criminal, fugiu três vezes da prisão e era acusado de diversos homicídios.

“Simplesmente porque existe uma quantidade enorme de pessoas nas redes sociais militando pela morte de Lázaro, eu não sou obrigada a aderir a isso naquela velha história do efeito manada. Eu prefiro me fincar naquilo que está na realidade”, frisou Catharine Rolim.

Lázaro teria atirado contra os policiais e foi baleado durante o confronto. Em seguida, foi levado por uma viatura do Corpo de Bombeiros para o Hospital Municipal Bom Jesus, mas morreu.

“Ele tinha que pagar exatamente por todos os crimes que cometeu. E como é esse pagamento? Prisão, processo, julgamento e condenação”, ressaltou a advogada.

DIÁRIO DO SERTÃO

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