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VÍDEO: Rádio completa 100 anos no Brasil e radialistas da PB destacam convergência com as redes sociais

Profissionais avaliam que este novo momento das emissoras de rádio vinculadas às redes sociais e streaming está ajudando a modernizar e expandir a modalidade no mundo inteiro

Por Luis Fernando Mifô

08/09/2022 às 16h37 • atualizado em 08/09/2022 às 16h44

O rádio nasceu oficialmente em solo brasileiro em 7 de setembro de 1922, no dia em que o Brasil comemorava o centenário da independência. A voz do então presidente Epitácio Pessoa era uma das primeiras a serem transmitidas pelas ondas do rádio.

No dia 7 de setembro de 2022 o Brasil comemora o bicentenário de sua independência e o rádio completa seus 100 anos de atividade no país. Nesse dia a nossa reportagem conversou com o cronista esportivo Wellington Ferreira e com o radialista Junior Bezerra, profissionais que levam até as casas dos ouvintes informação, música e diversão através das ondas do rádio.

Wellington destaca que este novo momento das emissoras de rádio vinculadas às redes sociais e streaming está ajudando a modernizar e expandir a modalidade no mundo inteiro.

“Essa convergência voz e imagem é uma realidade. É tanto que você tem hoje em todo o Brasil as emissoras de rádio com seus canais, seja no YouTube ou em plataformas próprias. As redes sociais são uma forma de interação com o ouvinte. Você veja que os canais de voz, como Whatsapp, abrem espaço para a participação do ouvinte do rádio. Hoje nós não temos apenas o telefone, tem vários canais que as pessoas podem interagir. Então é muito importante que o rádio se integre a essas demais mídias sem perder a sua essência, que é o áudio que permite que o ouvinte escute dirigindo, viajando, caminhando etc.”.

Wellington Ferreira, cronista esportivo (Foto: Bruno Rafael / TV Diário do Sertão)

Wellington não acredita que as novas tecnologias provoquem o fim do rádio: “Nunca vai morrer porque é da nossa vida. No mundo inteiro o rádio vai permanecer. Nesse primeiro centenário teremos outros mais e em reencarnações futuras estaremos falando disso aqui”.

Já o radialista Júnior Bezerra reitera que a fusão com as redes sociais só amplia o alcance: “Pelo rádio a gente vai longe, mas com as redes sociais a gente vai mais longe ainda. Tem gente fora do país que quer escutar a Rádio Progresso, a Líder FM, enfim. Com esse avanço as pessoas podem estar ouvindo o que está acontecendo na sua cidade natal”.

O jovem radialista ressalta que trabalhar no rádio é uma paixão que não arrefece: “Quem está dentro do rádio não quer mais sair. Faz uns quinze anos que eu estou nesse meio. Comecei como sonoplasta e hoje a gente faz comunicação também. Interagir com as pessoas é muito bom. A gente onde passa é conhecido pelas pessoas só pela voz. Uma frase que o saudoso Aniobel falava pra gente é pra ser natural no rádio. Isso é muito importante. Ser natural, não inventar nada. Trazer a informação com a sua própria voz”.

Júnior Bezerra, radialista (Foto: Bruno Rafael / TV Diário do Sertão)

DIÁRIO DO SERTÃO

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