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VÍDEO: Cacá Gadelha quer que prefeito de Sousa cumpra promessa de dar reajuste de 15% para todas as categorias

Projeto prevê parcelamento inicial e variação de reajuste de acordo com os salários de cada categoria. Além disso, algumas categorias ficaram fora da proposta

Por Jocivan Pinheiro

08/02/2023 às 16h42 • atualizado em 08/02/2023 às 16h54

A proposta de reajuste salarial dos servidores públicos municipais da Prefeitura de Sousa, que prevê um parcelamento inicial em quatro meses e variação de porcentagem de acordo com os salários de cada categoria, decepcionou uma grande parte dos servidores e está sendo duramente criticada pela oposição na Câmara de Vereadores.

O projeto de lei número 011, de 07 de fevereiro de 2023, enviado nesta terça-feira (07) pela Prefeitura de Sousa, prevê reajuste salarial que varia de 6,87% a 14,40%, cujos valores serão divididos em quatro parcelas a serem pagas nos meses de fevereiro, julho, novembro e dezembro deste ano. De acordo com as tabelas anexadas ao projeto, o servidor que recebe até um salário mínimo será contemplado com 6,87% de reajuste, enquanto o funcionário que ganha acima de R$ 1.302 terá aumento de 14,40%.

Porém, não foram todas as categorias que entraram na proposta de aumento. Segundo o artigo 3º do projeto, os servidores eletivos (a exceção do Conselho Tutelar), secretários municipais e assemelhados, magistério (inclusive ativos e inativos), supervisores escolares (inclusive ativos e inativos), ouvidor geral, diretor de zeladoria, superintendente de convênios, consultor jurídico e analista jurídico não serão contemplados.

Já os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE) não serão contemplados com reajuste, mas sim com bonificação de 15% sobre o vencimento base, o que indica que essa bonificação poderá depender de “metas”.

Prefeitura de Sousa (Foto: Reprodução)

Oposição cobra o prefeito

O vereador Cacá Gadelha (PSC) quer que o prefeito Fábio Tyrone (Cidadania) cumpra o anúncio feito no último dia 27 de janeiro, de que daria reajuste de 15% para todas as categorias. Cacá pretende convencer os colegas a levar o projeto para as comissões e discuti-lo para que não seja votado da forma que está.

“Eu nunca vou votar contra aumento. Eu quero que a matéria seja discutida na sua plenitude, que ela vá para as comissões. De acordo com o regimento interno da Câmara, nós não podemos votar um projeto desse, com o artigo 143 e 144 em regime de urgência, se nós, sequer, temos comissões formadas. Tem que ir para a comissão e discutir, à exaustão, esse projeto”, disse.

Cacá Gadelha conta que durante a eleição do presidente Novinho de Carlão (PDT), foi feito um “pacto” entre os vereadores do então grupo dos noves que apoiaram Novinho. Esse pacto consistia em avaliar projetos do Poder Executivo e antes de colocar em votação, reivindicar outras pautas defendidas pela oposição. “O que deveria fazer é usar do bom senso e usar aquilo que ficou pactuado entre nós nove parlamentares”, ressaltou ele.

Acontece que o então grupo dos nove sofreu três baixas, já que Koloral Jr. (PDT), Radamés Estrela (PDT) e Bruna Veras (PSC) aderiram ao prefeito. “Eu não posso votar contra aumento, mas eu tenho que esclarecer ao servidor público municipal o que está certo e o que está errado. Eu quero que o projeto seja discutido à exaustão. Eu quero chamar, com base no que ficou lá pactuado, o prefeito ou o representante pra gente discutir um aumento realmente real e não dessa forma como está”, falou Cacá Gadleha.

Assista ao trecho da coletiva em que o prefeito promete reajuste de 15%

DIÁRIO DO SERTÃO

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