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PM do Sertão da Paraíba estava entre os ‘combatentes’ do massacre em Manaus; 56 detentos morreram

Um dos PMs que estava na operação é natural da cidade de Piancó, no Sertão da Paraíba e presenciou tudo. "Situações como essas fazem parte".

Por Diário do Sertão

05/01/2017 às 05h16 • atualizado em 05/01/2017 às 07h30

Policial estava na equipe que trabalhou para conter os ânimos durante a rebelião

Como é de conhecimento de todos, uma rebelião no Complexo Penitenciária Anísio Jobim (Compaj), em Manaus deixou 56 detentos mortos. A primeira informação dava conta de 60 mortos. O levante na unidade começou no domingo (1º), e a situação foi controlada apenas durante a segunda-feira (2), após às 17 horas.

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Um dos PMs que estava na operação é natural da cidade de Piancó, no Sertão da Paraíba e presenciou tudo. Ericlênio Castro, mais conhecido na cidade por Kaká estava no presídio durante o ‘massacre’. Em contato com a imprensa sertaneja, ele disse que estava bem e “que situações como essas fazem parte do roteiro profissional”.

Kaká atualmente está à disposição da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP/AM).

Esta é a segunda rebelião mais letal da história do sistema prisional brasileiro, ficando atrás apenas do Massacre do Carandiru, ocorrido em São Paulo em 1992, no qual 111 presos foram assassinados pelas tropas da Polícia.

O secretário de Segurança Pública, Sérgio Fontes, falou que se trata de um “massacre” provocado pela briga entre as facções criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC), originária de São Paulo, e a Família do Norte, do Amazonas. A maioria dos mortos pertence ao PCC. “Esse é mais um capítulo da guerra silenciosa que o narcotráfico mergulhou o país”, afirmou. Ao menos 12 guardas prisionais foram feitos reféns e posteriormente liberados sem ferimentos. O secretário de Administração Penitenciária do Estado, Pedro Florêncio, afirmou que alguns presos agredidos foram encaminhados para hospitais da região.

DIÁRIO DO SERTÃO com oblogdepianco.com.br

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