VÍDEO: Criança ferida na cabeça pelo pai em Itaporanga pode passar por nova cirurgia, diz médico
Nesta terça-feira (29), completa um mês que a criança segue internada na UTI Infantil do Hospital de Trauma de Campina Grande
O médico Dr. Henry Leite, do Hospital de Trauma de Campina Grande, falou à imprensa na manhã desta terça-feira (29), e divulgou novas informações sobre a criança de apenas 1 ano e 6 meses que no dia de hoje completa 1 mês internada na UTI pediátrica da referida unidade hospitalar, vítima de ferimento por arma de fogo praticado pelo seu próprio pai no último dia 29 de junho.
Segundo o médico, a criança já foi submetida a intervenções neurocirúrgicas anteriores e deve ser reavaliada ainda nesta terça-feira pela equipe de neurocirurgia.
“Muito provavelmente vai ser reavaliada pela equipe de neurocirurgia hoje e é possível que seja necessária uma nova intervenção neurocirúrgica, mas felizmente essa criança segue estável, sem ajuda de aparelhos para respirar”, afirmou o médico.
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Apesar da gravidade da lesão — localizada na região do ouvido direito — a evolução clínica da criança tem sido considerada positiva.
“O que a gente sabe através dos exames de imagem é que a lesão na região do ouvido direito é uma lesão importante. Ainda é cedo para definirmos se haverá uma sequela neurológica mais grave, mas o que nos chama atenção é que a evolução tem sido favorável”, completou o médico.
Desde o dia 29 de junho, quando foi atingida por um disparo de arma de fogo na cabeça, a bebê luta pela vida com suporte intensivo da equipe médica. Ela já passou por quatro cirurgias delicadas e permanece sob cuidados permanentes da equipe de neurocirurgia pediátrica.
Relembre o caso
A menina foi atingida por um disparo de arma de fogo na cabeça durante o feminicídio de sua mãe, Cláudia Kell de Oliveira Miguel, de 29 anos, assassinada pelo companheiro, Elson Félix de Souza, conhecido como “Chaveirinho”. Após o crime, ele fugiu, mas foi capturado no dia 1º de julho em uma barraca no lajeiro do sítio Pau Brasil, na zona rural de Itaporanga.
Desde então, a criança luta pela vida em Campina Grande, recebendo suporte intensivo e acompanhamento diário pela equipe de neurocirurgia pediátrica.
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