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Bebê baleada pelo pai em Itaporanga completa 1 mês lutando pela vida no Hospital de Trauma em Campina Grande

Criança de 1 ano e 6 meses permanece em estado grave estável após ser atingida na cabeça durante feminicídio no último dia 29 de junho

Por Luiz Adriano

29/07/2025 às 07h54 • atualizado em 29/07/2025 às 07h56

Hospital de Trauma de Campina Grande (Foto: João da Paz/Ascom/Divulgação)

Nesta terça-feira (29), completa um mês que a menina de apenas 1 ano e 6 meses, baleada na cabeça pelo próprio pai durante um feminicídio em Itaporanga (PB), continua internada na UTI Infantil do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande.

Segundo boletim atualizado pela assessoria da unidade hospitalar, o quadro clínico da criança é considerado grave, porém estável.

Desde o dia 29 de junho, quando foi atingida por um disparo de arma de fogo na cabeça, a bebê luta pela vida com suporte intensivo da equipe médica. Ela já passou por quatro cirurgias delicadas e permanece sob cuidados permanentes da equipe de neurocirurgia pediátrica.

No último contato com a imprensa, na quarta-feira (23), a médica Noadja Andrade, que acompanha o caso, disse que a paciente se mantém com sinais vitais normais, sem necessidade de drogas vasoativas, com temperatura, pressão e frequência cardíaca estabilizadas. No entanto, o estado de saúde ainda inspira cuidados e não há garantia de recuperação total.

“É preocupante porque uma criança que já se submeteu a quatro cirurgias fica com vários fatores que podem levar à descompensação. São muitos elementos que contribuem para a fragilidade dela, mas, diante de tudo isso, ela permanece estável do ponto de vista hemodinâmico”, afirmou a médica.

Relembre o caso

A menina foi atingida por um disparo de arma de fogo na cabeça durante o feminicídio de sua mãe, Cláudia Kell de Oliveira Miguel, de 29 anos, assassinada pelo companheiro, Elson Félix de Souza, conhecido como “Chaveirinho”. Após o crime, ele fugiu, mas foi capturado no dia 1º de julho em uma barraca no lajeiro do sítio Pau Brasil, na zona rural de Itaporanga.

Desde então, a criança luta pela vida em Campina Grande, recebendo suporte intensivo e acompanhamento diário pela equipe de neurocirurgia pediátrica.

DIÁRIO DO SERTÃO

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